segunda-feira, 24 de setembro de 2007

João Paulo II pode ter sofrido eutanásia, diz revista

Vida do Papa poderia ter sido prolongada artificialmente, segundo artigo médico.Vaticano nega acusações e diz que o tratamento nunca foi interrompido.

O Papa João Paulo II pode não ter morrido de forma natural, mas após processo de eutanásia ao não ser alimentado de forma artificial, o que poderia ter prolongado sua vida, segundo um artigo médico italiano citado pela revista “Time”.

Especialista em tratamento intensivo, e chefe da escola de anestesia da Universidade de Ferrara, na Itália, Lina Pavanelli baseia sua conclusão na observação da imagem do pontífice divulgada pela mídia pouco antes da sua morte, em 2 de abril de 2005, e num livro publicado pelo médico que tratou o Papa em seus últimos dias. Segundo ela, a demora em colocar um tubo de alimentação artificial no Papa, o que foi feito apenas em seus últimos momentos, acelerou sua morte, uma negligência que pode ser considerada eutanásia.
Ela acredita que os médicos explicaram toda a situação ao pontífice, que se negou em ser alimentado de forma artificial. No artigo “A doce morte de Karol Wojtyla”, publicado na revista “Micromega”, a autora questiona a ética médica do Vaticano, que segundo ela contraria o que defendeu o próprio João Paulo II, dizendo que todas os recursos artificiais deveriam ser usados para prolongar a vida.

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