sábado, 29 de dezembro de 2007


JEGUE FOLIA 2008

CHEGOU A HORA, ENFIM A FESTA VAI COMEÇAR!!


SUCESSO: O clima é de total expectativa em todo o Oeste do Estado, o JEGUE FOLIA 2008 vai reunir mais uma vez milhares de pessoas, todas com um só objetivo: Se divertir com alegria e responsabilidade, em uma linda festa, que se tornará inesquecível. A organização do evento caprichou nas contratações e para 2008 o sucesso já é consolidado com a presença de três grandes nomes das micaretas. Na sexta, dia 4, a festa ocorre sob o comando de Ricardo Chaves, consagrado como maior puxador de trios do Brasil, e que volta para deixar marcada sua passagem no evento, com a promessa de um show especial. No sábado, dia 5, Alinne Rosa e Cheiro de Amor assumem o comando, com a expectativa de que seja uma das melhores apresentações da história do JEGUE FOLIA, a banda está em alta e deve arrastar uma verdadeira multidão para Marcelino Vieira quebrando o recorde de público dos 7 anos de folia. No Domingo a festa segue com a banda que é a cara da micareta, presente em todas as edições já realizadas, a Banda Inala tem uma verdadeira identidade com o evento e vai mais uma vez fechar com chave de ouro.


CAMPANHA E COR DO ABADÁ:
Para 2008 o evento adotou algumas campanhas, como o não uso de drogas, cuidado na direção, e uma inovadora, onde o evento solicita aos seus foliões que vista a camisa do bloco. O motivo é uma modinha inexplicável de usar a camisa escondida ou presa à mão, o que prejudica a segurança do bloco e do folião, já que o abadá exposto e visível é a única forma de facilmente identificar quem é do bloco e quem é da pipoca. Para quem precisa se planejar com antecedência, nas cores do Abadá predomina o Amarelo e na camisa VIP predomina o vinho.


VENDAS: Os abadás continuam à venda com os diversos comissários, podendo em alguns postos ser divido em até 4x no cartão de crédito. Nos mesmos pontos começa nesta segunda a entrega dos que já garantiram o seu.

- Alexandria (Vitrine da Vida: 3381.2424 / 3381.2372)
- Antônio Martins (Janaílton Pedro: 9129.3408 / 3392.0043)
- Apodi (Evangelista/Xoxoteiros: 9921.0959 / 9401.7222 / 3333.3145)
- Catolé do Rocha (Marcellus Magazine: (83) 3441.2443 / 8806.1499)
- José da Penha (Rony: 9137.5342)
- Luis Gomes (Jane: 3382.2227);
- Marcelino Vieira (Dibedy: 3385.2033 - Sandra: 3385.2234)
- Major Sales (Rodrigo Maia: 3381.0191)
- Mossoró (Auto Escola Sinal Verde, próx. Mater Cristi: 3314.0429 / 9121.6414)
- Mossoró (Jefferson: 8801.7282)
- Natal (Mister Som: 3234.4000 - P. Morais x Cap Mor Goveia)
- Pau dos Ferros (Solução Informática: 3351.3609 - Nikei: 3351.2185 / 8855.0864)
- Pilões (Estela: 9122.3107 / 3384.0132)
- Rafael Fernandes (Fabinho: 9423.9993 / 3358.0172)
- São Miguel (Henrique: 9128.3489, 9138.3854);
- Severiano Melo (Aldersandro: 8847.8363 / 3372.2309)
- Sousa (P.Dinossauros: (83) 3522.2299 / 9967.1965)
- Tenente Ananias (Zenilda: 3386.2231 - Lisboa Jr: 3386.2251)
- Uiraúna (Áudio Digital (83) 3534.2575 / 3534.2609 / 8807.7010)
- Umarizal (Rogério Rêgo: 9988-5672 / 3397-2365)


INFORMAÇÕES: Acesse http:/// ou ligue (84) 9984.1098 e saiba tudo de Como Ir? Onde Ficar e Onde Comprar?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

SOB O IMPÉRIO DO VAZIO

Tentando não ser agressivo e, ao mesmo tempo, buscar não faltar com a realidade ou permanecer apenas em impressões, durante duas semanas, tirei tempo para escutar músicas, que são rodadas e tocadas nas rádios, para verificar o conteúdo e a mensagem que trariam. Decepção completa! As pessoas de minha idade foram influenciadas por letras de músicas e poesias que primavam pela riqueza de conteúdo, pela beleza da expressão, pela filosofia que estava à base, pela "leitura crítica" da realidade. Os artistas conseguiam captar o clima que se respirava na sociedade. Expressavam isso em letras ricas de conteúdo e músicas melodiosas. De certo modo, falavam aquilo que nós, sem vez nem voz, não conseguíamos dizer. Eles eram os alto-falantes dos nossos sentimentos de indignação, de protesto, mas também de alegria, de poesia, de esperança. Basta citar os textos de Chico Buarque, Geraldo Vandré, Elis Regina, Ferreira Gullar e tantos outros. Além de escutar músicas, tive ainda um "laboratório" do que existe hoje, quando nos bares e cigarreiras, carros com porta-malas abertos faziam um barulho incrível. Escutando (não havia jeito de não escutar, tal o volume do "ruído" e dos sons) que me dei por convencido e indignado, e disse para mim mesmo: "Estamos sob o "império do vazio". E, ainda, recordei-me de uma velha imagem, que um senhor muito idoso um dia usou para dizer-me algumas verdades sobre a vida. Disse-me ele: "Por exemplo: você toma dois tonéis. Deixe um vazio e o outro você enche de barro e pedras. Leve os dois ao alto de um morro e role-os morro abaixo. Qual dos dois fará mais barulho?". Respondi de imediato: "Aquele que estiver vazio". E ele continuou: "Pois, então: quando nós quisermos falar alguma coisa, temos de ter muito conteúdo. Do contrário, soaremos feito tonel vazio. Só barulho. O tonel cheio deixa marcas por onde passa. O vazio, não". Acho que eu entendi o que ele quis dizer. Quando atentamos, hoje, às expressões musicais, seguidas pela maioria, parece que há uma legião de "seguidores de tonéis vazios". Interessa somente barulho, movimento e não a qualidade do que se escuta. Fonte: O Mossoroense

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

ARTIGO

ARTIGO
PAZ E LUTAS

Os índios Aymara, que habitam há séculos as margens do lago Titicaca, nos Andes, defendem a necessidade de sete diferentes tipos de paz.
A primeira é para dentro de si. Consigo próprio, na saúde do corpo, na lucidez da mente, no prazer do seu trabalho, na correspondência dos seus amores. Sem paz consigo, você não está em paz.
A segunda é para cima. Com os espíritos de seus antepassados, com a vontade de Deus. Se você não está em paz com o mundo sobrenatural, espiritual, com a metafísica da sua existência, sua paz fica incompleta.
A terceira paz é para frente, com seu passado. A arrogante cultura ocidental põe o passado para trás. Já os Aymara põem o passado à frente, porque ele é o conhecido, o visto, o vivido. Se você tem remorsos, dívidas não pagas, culpas, arrependimentos, não está totalmente em paz.
A quarta é para trás, com seu futuro. Quem tem medo do que virá, está assustado com dívidas a pagar, com o emprego incerto, esperando más notícias, não está em paz.
A quinta é para o lado esquerdo, com seus próximos. Sem a paz familiar, não há paz. A disputa doméstica, o descontentamento com familiares e amigos próximos tira o sentimento de paz.
A sexta paz é para o lado direito, com seus vizinhos. Não adianta a paz em casa se, do outro lado da rua, estão a ameaça, a maldição, o descontentamento.
A última paz é para baixo, com a terra em que você pisa, de onde virá seu sustento. Se vier tempestade, se o solo secar ou tremer, não haverá paz completa.
Para cada leitor, eu desejo esses sete tipos de paz, com base na sabedoria dos Aymara. Mas desejo também que, além das sete formas de paz, você tenha planos para construí-las. Das sete, cinco dependem apenas de você e sua família, de sua introspecção, sua espiritualidade, suas amizades.
Mas duas, para a direita e para baixo, dependem de sua ação social e política. Dependem de luta.
No mundo global de hoje, os vizinhos são todos os seres humanos, começando por seus conterrâneos nacionais. Para nós, brasileiros do século XXI, nossos vizinhos são 185 milhões de compatriotas.
A paz de cada brasileiro depende do bem-estar de cada outro brasileiro, sem fome nem violência. Por isso, se queremos a paz completa, temos de agir para alcançá-la. A paz no seu lado direito não estará completa enquanto todos os brasileiros não tiverem a mesma chance na vida. O caminho é lutar, em 2008, para que o Brasil comece sua revolução por uma escola igual para todos.
Da mesma forma, é preciso colocar nos seus planos para 2008 a luta pela proteção da natureza, o início da revolução por um desenvolvimento sustentável. Sem isso, você não terá paz para baixo, com a mãe Terra. Nem vai garantir a mesma chance entre gerações, deixando os próximos brasileiros sem acesso ao mesmo patrimônio natural.
Esses dois planos de luta para 2008 são necessários para que você tenha paz com a Terra e com a humanidade. Sem elas, você também não terá as outras cinco formas de paz. É impossível ter paz com Deus tendo crianças sem escola, ou destruindo a Amazônia. Como não ter remorso sabendo que já perdemos cinco séculos de história? Como ter paz com o futuro, sabendo que estamos despedaçando nosso país e o mundo? E como ter paz com a família, quando filhos e netos perguntarem o que você fez para evitar a tragédia?
Desejo-lhe sete tipos de paz neste Natal, e que, em 2008, você lute para ter direito a eles. Feliz Natal, Próspero 2008, sete formas de paz para você. E muita participação para construí-las. Porque a paz não acontece, ela é construída. Por Cristóvam Buarque - Senador

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

POLÍTICA

Congresso Nacional tem projetos de mais de 10 anos

Longas discussões sobre um tema, pautas trancadas por medidas provisórias, manobras regimentais e a falta de interesse do Congresso em votar temas polêmicos resultaram num entulho de mil projetos que tramitam há mais de dez anos. Entre as propostas que se arrastam, há temas polêmicos como a legalização do jogo do bicho, o fim do voto obrigatório e a implementação do parlamentarismo; outros urgentes como a regulamentação do uso científico de animais para pesquisa, ou ainda a reposição florestal. Levantamento feito pela Câmara a pedido da Folha mostra que entre as propostas que o Congresso se recusa a votar estão algumas de autoria dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, do ex-ministro Jarbas Passarinho, do governador José Serra (PSDB-SP), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), da ministra Marta Suplicy (Turismo), de quando eram parlamentares. Há 18 anos, o então senador Fernando Henrique apresentou projeto que prevê taxar grandes fortunas. O texto demorou três anos para ser aprovado nas comissões e está pronto para ser votado no plenário desde 2000. Já se passaram 12 anos em que Marta Suplicy, como deputada, apresentou projeto prevendo a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2001, o projeto chegou a ser colocado na pauta de votação, mas foi retirado por falta de acordo dos líderes.Científico - Em 1995, o então deputado Sérgio Arouca (PPS-RJ) apresentou projeto regulamentando o uso científico de animais em pesquisa. Empacado na pauta do plenário, o projeto teria evitado que vereadores do Rio tentassem proibir o uso de animais em pesquisas, o que não ocorreu devido a protestos da comunidade científica. Há 11 anos, o Congresso discute o fim do nepotismo. O projeto apresentado pelo então deputado Aldo Arantes (PC do B-GO) que veda a nomeação de parentes nos Três Poderes já foi pautado pelo presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), mais de dez vezes em 2007, mas sua votação nunca passou de intenção. Pesquisa feita pela Folha no início desta legislatura revelou que pelo menos 52 deputados contrataram parentes em seus gabinetes. Diretores do Senado lotearam cargos com a indicação de familiares, o que seria proibido com a lei. A discussão sobre a contribuição sindical também se arrasta há anos no Congresso. Projeto do então senador Nelson Carneiro (RJ) foi apresentado em 1986 e prevê que os sindicatos poderão movimentar o valor sem interferência do Ministério do Trabalho. A tramitação de propostas por tanto tempo na Câmara é possível porque o regimento interno prevê que se forem aprovados em todas as comissões, os projetos não são arquivados nunca. Diferentemente do Senado, que tem como regra o arquivamento automático depois de oito anos se a pessoa não for reeleita. Fonte: Gazete do Oeste

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

CONVITE DO MINISTÉRIO CASA DE ADORAÇÃO


O Ministério Casa de Adoração em Portalegre, tem a alegria de convidar V. Sr.ª e família para, a ordenação ao Ministério Pastoral de JOSÉ CLÁUDIO FERREIRA, MARIA CLAUDIVÂNIA MARQUES E ANTÔNIA DAURENIR BARBOSA que realizar-se-á no próximo dia 21 de Dezembro (sexta-feira) do ano em curso às 19:30h, em seu templo, situado à rua Raimundo correia Viana, s/n.
Certos de contarmos com a vossa indispensável participação, vos saudamos na Graça e na Paz de Cristo Jesus.
Notas da Serra 20 -12


Convite

Convidado a participar do programa “AGÊNCIA CULTURAL SEBRAE” não pude. Esperei o que pude a chegada dos palestrantes.


Fim de ano

Com a chegada do natal e conseqüentemente do fim do ano, as mensagens no Orkut e felicidades e de prospero ano novo se acumulam. Agradeço a todos. Responderei oportunamente.


Fim de ano da FM PORTALEGRE

A FM PORTALEGRE estará com uma programação especial de natal e de fim de ano, sorteando vários presentes para seus ouvintes. Aqui agradecemos nossos colaboradores Krisna variedades, lojas Fonseca, Center Bar, Alexandro Bandeira, Preta de Mestrinho. Déo boutique, Mercadinho Rêgo Filho, Loja Ocasyão. A todos nosso muito obrigado.


Mestrado em Pau dos Ferros

Foi a provado o mestrado na área de Letras para o campus avançado de Pau dos Ferros. Uma vitória de todos que fazem aquela faculdade. Abaixo posto o e-mail enviado pelo diretor do CAMEAM, Gilton Sampaio divulgando a grande noticia.


Mais uma página

Antes, ver familiares sendo separados pela política era coisa absurda, capaz de tirar vários votos de ambos. Hoje tal situação é mostra de força política.


MORTE BRUTAL

O jovem Sângelo foi brutalmente assassinado ontem na cidade de viçosa. Que os culpados sejam punidos.



Resultado do PROUNI

Saiu ontem o resultado do PROUNI. Para saber se você passou basta CLICAR AQUI.
CAMEAM TERÁ MESTRADO EM LETRAS


ABAIXO REPASSO E-MAIL DO DIRETOR DO CAMEAM GILTON SAMPAIO DIVULGANDO AO NOTÍCIA


Colegas, olá!

Temos a grata satisfação de informar a aprovação do nosso mestrado em Letras. A relação de curso novos aprovados foi divulgada na página da Capes, hoje. Ver anexo.


Parabéns à UERN, ao CAMEAM, ao Departamento de Letras do CAMEAM e a todos que colaboraram para esse êxito. Posteriormente, escrevermos detalhes do processo de Criação do Mestrado em Letras da UERN, com sede no Campus Avançado de Pau dos Ferros.


Veja matéria da CAPES/MEC:


Capes aprova novos cursos de mestrado e doutorado
Terça-Feira, 18 de Dezembro de 2007 Assessoria de Imprensa da Capes
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) aprovou 69 novos cursos de pós-graduação. Desse total 47 são mestrados acadêmicos, 18 doutorados e quatro mestrados profissionais. O Conselho Técnico Científico (CTC) da Capes analisou na semana passada 144 propostas, entre recursos e pendências de 2007. Cinco permanecem em análise e 70 projetos não foram recomendados. Os cursos aprovados podem começar as atividades a partir de janeiro.


As grandes áreas que mais aprovaram cursos foram a multidisciplinar com 14 cursos, em seguida as ciências humanas, com 12 e ainda as áreas de ciências agrárias e ciências sociais aplicadas, com 10 propostas aprovadas cada. O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, destaca a agilidade permitida pelo forma como são enviadas as propostas. "Antes do Aplicativo para Proposta de Cursos Novos, implantado em 2004, o preenchimento dos formulários para cursos novos era muito difícil e demorado, chegava a passar dois anos. Numa primeira fase, conseguimos, com o APCN, facilitar a submissão de propostas e sua análise", disse. Segundo ele, num segundo momento, foi assegurado que a maioria das propostas foi apreciada em poucos meses e praticamente todas em menos de um ano. Em 2007, foram julgadas 90% das propostas até em julho, apenas três meses depois de apresentadas. "Isso permitiu que a maior parte dos cursos aprovados iniciasse suas atividades já no segundo semestre", afirmou.



Cerca de 700 consultores de 45 áreas do conhecimento participaram do processo de análise das propostas encaminhadas. O processo de análise começa com reuniões entre os integrantes das comissões de área. Ao avaliar as propostas de cursos novos, é verificada a qualidade de tais propostas e se elas atendem ao padrão de qualidade requerido pela Capes, tais como: qualificação e experiência do corpo docente, infra-estrutura física da instituição, compromissos da instituição quanto ao apoio prioritário ao curso.



As instituições enviaram suas solicitações de novos cursos por meio do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN) 2007. O instrumento, que pode ser acessado no portal da Capes, é o meio usado pelas pró-reitorias para detalharem seus projetos. Neste ano, a Capes recebeu 444 propostas e aprovou ao todo 263 cursos.(Adriane Cunha)


Foram 3 aprovados na àrea de Lingüistica, letras e artes, e o mestrado da UERN, está entre eles. para ver a tabela siga o link


http://http://www.capes.gov.br/export/sites/capes/download/avaliacao/Pauta_98_Reuniao_CTC.xls


Ou procure em Resultado de cursos novos 2007


Parabéns a todos nós por essa importante conquista para a nossa Universidade!

Taxa de desemprego atinge menor valor desde 2002



A taxa de desemprego no Brasil foi estimada em 8,2% em novembro deste ano, o menor valor de toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em março de 2002, segundo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada reduziu-se em 5% frente a outubro deste ano e em 12% em relação a novembro de 2006. Pela primeira vez em toda série da pesquisa o contingente de desocupados ficou abaixo de 2 milhões em um mês de novembro.


A população ocupada nas seis regiões metropolitanas pesquisadas não teve variação significativa frente a outubro, mas cresceu 3,5% em relação a novembro do ano passado.


O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.143,60) cresceu tanto na comparação mensal (1,3%) quanto na anual (2,4%). Esse indicador também subiu em todas as categorias de ocupação, exceto a dos sem carteira de trabalho assinada, que permaneceu praticamente estável em relação a outubro.


Já o rendimento real domiciliar per capita, de R$ 733,90, cresceu 2,8% no mês e 4,5% no ano. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados cresceu 1,9% no mês e 5,4% no ano, chegando a R$ 24,6 bilhões.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

STF: transposição do São Francisco deve continuar



O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou hoje (19) que as obras de transposição do Rio São Francisco não devem ser paralisadas.

O pedido de interrupção das obras foi encaminhado à Corte pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Segundo ele, o governo não realizou todas as audiências públicas necessárias para que fossem ouvidas as reivindicações das pessoas que moram na região atingida pela obra. Ainda de acordo com o procurador, a transposição passaria por dentro de uma terra indígena, o que não teria sido levando em conta pelas autoridades governamentais. Além disso, para Antonio Fernando de Souza, seriam necessários novos estudo de impacto ambiental.

Votaram contra o recurso do procurador os ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Cármen Lúcia, Ricardo Lewndowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Ellen Gracie, presidente do STF. Já os ministros Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello votaram a favor da suspensão das obras.

Além do recurso do procurador, a liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que suspendia as obras de transposição também foi derrubada nesta quarta-feira pelo STF.

Apesar dos dois recursos terem sido derrubados, o STF ainda julgará o mérito da ações determinando a sentença final. Ainda não há previsão para esse julgamento.

Diante dessa decisão, dom Luiz Flávio Cappio deve continuar com sua greve de fome iniciada no dia 27 de novembro. (Erich Decat)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Notas da serra 18 - 12


Bom dia meu povo!!!!!!!!!!!!!!

Voltando com nossas NOTAS, hoje quero agradecer a todos que nos lêem e nos dão força pra continuar.

1 - Infelizmente não pude comparecer ao 1º Seminário de História de Portalegre, realizado neste sábado ultimo no auditório do Hotel Portal da Serra. Pelas informações soube o quanto o evento foi muito enriquecedor e trouxe a todos que participaram uma gama de informações muito interresantes sobre a nossa formação social. Espero poder estar na cidade quanto do segundo seminário.


2 - Adorei ter encontrado meus professores Cida e Vilian domingo no Mirante Boa Vista. Muito bom vê-los no maior sossego se balançando nas redes armadas debaixo dos cajueiros.


3 - O tempo já mudou por estas bandas. Ainda não choveu, mas o clima ameno que já levou o calor insuportável embora e as nuvem carregadas que já são vistas ao longe, trazem a esperança de chuva pra logo.


4 - Muita gente domingo no bingo beneficente da Festa da Padroeira. Pela quantidade de gente que estava no bingo parece que o povo tem mais fé em ganhar uma moto que na santa.


5 - Que ontem dado um charme todo especial ao almoço de domingo no Mirante Boa Vista é o saxofonista José Carlos que vem fazendo apresentações de tirar o fôlego acompanhado de Alexandro Bandeira. Muito bom!!!


6 - Muito bom também foi o FEST JOVEM de Rafael Fernandes animado por INALA e o Trio Anaconda. Valeu à pena a ressaca na sala de aula sábado pela manhã


7- Outra boa é o clima de festa que tomou conta da vizinha, limpa, bonita e organizada cidade Viçosa com os jogos intermunicipais. Dá gosto descer a serra estar em ambiente tão bonito, aconchegante e sempre repleto de gente.


8 - Portalegre vai se mudar em peso para Viçosa nos dias 26, 27 e28 de dezembro. As festas de emancipação daquela cidade serão “estouro”. Dia 26 tem Cavaleiros de Forró e Menina Chorona.dia 27 tem Solteirões do Forró e Banda Inala. E pra fechar, dia 28 tem Forró dos Plays e Carreteiros Turbinados. Já tô arrumando a mala.
"Chegou a hora do governo federal atender aos pleitos do RN", afirma Garibaldi Alves Filho

Ele se tornou na última semana o primeiro potiguar a chegar ao cargo de presidente do Senado por meio do plenário da Alta Câmara Federal. Garibaldi Alves Filho concedeu entrevista coletiva na última sexta-feira e O Mossoroense traz na íntegra o seu conteúdo. O senador tratou de vários temas, mas o maior destaque ficou por conta dos pleitos que ele fará em nome do Estado.

ALEXANDRO GURGEL
alex-gurgel@oi.com.br
O MOSORROENSE 16-12

O Mossoroense: Senador, o que esperar do seu desempenho como presidente do Congresso Nacional?

Garibaldi Filho: O povo sabe que nós vamos desenvolver um trabalho sério pelo Senado e pelo Brasil. Ao mesmo tempo, vamos desenvolver também um trabalho pelo Rio Grande do Norte, pelos seus grandes pleitos, pelas suas grandes reivindicações.

OM: O novo cargo representa um grande desafio?

GF: Não tenha dúvida que é um grande desafio, principalmente pelas circunstâncias. Nós temos que levar em consideração que eu não estou em um período normal, assumi o cargo em função de uma anormalidade e por isso mesmo o desafio se torna maior.

OM: O senhor se reuniu com o presidente Lula para discutir o que vai ser feito para substituir os R$ 40 bilhões que deixarão de ser arrecadados com a CPMF?

GF: Não. Certamente, nós vamos ser chamados para ver realmente o que será feito. Se o governo vai só fazer gastos, quer dizer, utilizar a tesoura ou se teremos a criação de novos tributos, que será difícil o governo obter a aprovação no Senado. Acho que até mesmo na Câmara dos Deputados.

OM: Então, o senhor confirma que se o governo Lula criar novos tributos, o Senado dificilmente aprovará?

GF: A meu ver, o governo teria que tentar reconstituir a cobrança da CPMF mais reformulada. Um exemplo é aquela proposta de destinar o dinheiro somente para a saúde que chegou a sensibilizar alguns senadores. Mesmo assim, não seria nada fácil para o governo.

OM: Essa reformulação poderia vir com um projeto de reforma tributária?

GF: Dentro de um projeto de reforma tributária é evidente que se torne mais fácil. Agora, é um processo mais demorado, de difícil articulação. Ultimamente, todas as reformas tributárias têm sofrido essa desagregação para a sua aprovação. Hora são os governadores que vulneram a proposta, em outro momento são os empresários. E ninguém se entendeu até agora sobre uma reforma tributária mais ampla, apesar de todos reconhecerem a necessidade de uma reforma desse porte.

OM: Como o senhor recebeu as notícias da imprensa do Sul que faz algumas denúncias contra senhor?

GF: Eu recebi com naturalidade. A verdade é que essas denúncias são notícias requentadas. De tudo o que se passou, não culminou em nenhuma denúncia contra mim. Absolutamente nada.

OM: Essas denúncias não seriam uma estratégia da oposição para tentar desestabilizar o início do seu mandato?

GF: Não vou acusar ninguém. Mesmo porque não tenho provas nem certeza de que não há ninguém por trás disso. Eu prefiro acreditar que a imprensa do sul resolveu dar uma guarida a essas denúncias que não significam nada. Como já disse, eu não tenho nada no Supremo Tribunal Federal contra mim e nem na Procuradoria Geral da República. Não existe nenhuma denúncia contra mim.

OM: Como será a relação da oposição com a presidência do Senado?

GF: A oposição me ajudou a chegar à presidência do Senado e agora eu espero que ela me ajude a dirigir o Senado em busca da recuperação e da credibilidade do Senado. Uma credibilidade que ficou arranhada após todo esse processo.

OM: Quais as matérias que têm prioridade para votar a partir da próxima semana?

GF: Nós vamos votar o segundo turno da DRU (Desvinculação das Receitas da União), que é aquela reserva que o governo faz no Orçamento para despesas livres. Mas, depois da DRU, nós só vamos analisar as demais matérias quando houver uma reunião das lideranças, na próxima terça-feira.

OM: Há risco de o Orçamento ficar para o segundo semestre de 2008?

GF: Não. Nós esperamos que seja resolvido logo nos primeiros dois meses, no máximo até o final de março. Acho que resolveremos logo, mas só depois do Carnaval. Quem está esperando ter Orçamento para brincar o Carnaval não vai ter não.

OM: Além do corte de gastos por parte do governo federal está previsto um aumento de impostos para o cidadão?

GF: Olha, não tenho informação quanto a isso. Sei que o governo quer os recursos que perdeu. Baseado na especulação, ouço que o governo tentaria agora o entendimento com a oposição para ter uma CPMF diferente, só voltada para a Saúde. Outros falam em criação de impostos, mas é preciso ter cuidado com o problema inflacionário.

OM: Sua eleição à presidência do Senado significa uma aproximação com o PT do Rio Grande do Norte?

GF: No final das contas, a minha eleição representou um consenso que passou por todos os partidos da oposição e que foi uma indicação do PMDB. O resultado disso é que nós teríamos uma boa convivência com todos. Eu não estou, principalmente depois de eleito, preocupado com a política local ou regional porque você sabe que isso sempre divide. Mas, reconheço que o PT deu uma contribuição importante para a minha eleição e eu tenho um ótimo relacionamento com o PT local.

OM: O senhor pretende pleitear algo especial ao presidente Lula para o Rio Grande do Norte?

GF: Em 2008, nós vamos insistir em função dos grandes pleitos para o Rio Grande do Norte. Principalmente, agora que tenho uma prerrogativa de insistir como presidente do Senado. Vamos pleitear o aeroporto de São Gonçalo, as reivindicações junto à Petrobras para o aproveitamento das potencialidades que temos aqui no Estado dentro desse pólo-gás químico que foi instalado. Ao lado da nossa bancada, nós vamos dizer ao presidente que chegou a hora do Rio Grande do Norte ter um grande investimento do governo federal que não teve antes.

OM: Na próxima semana, a governadora Wilma de Faria vai ter uma audiência com o presidente Lula. O senhor foi convidado para participar?

GF: Eu estou à inteira disposição da governadora. Na hora que ela me acionar para tratar das grandes reivindicações do Rio Grande do Norte, ela vai ter minha participação.

OM: O senhor acha que a sua presidência acirra mais ainda as eleições para o próximo ano?

GF: Não. Eu só poderia acirrar se eu tivesse um comportamento na eleição que levasse a isso. Como eu não vou ter esse comportamento, a eleição em Natal não será acirrada por causa disso. 
Leia a íntegra do Café com o Presidente

Agência Brasil


Brasília - Apresentador: Olá, você, em todo o Brasil. Começa agora o programa de rádio do presidente Lula. Tudo bem, presidente?


Presidente: Tudo bem, Luiz.


Apresentador: Presidente, o Senado Federal não aprovou a prorrogação da CPMF. São R$ 40 bilhões a menos no orçamento a partir do ano que vem. O que o governo vai fazer para manter a estabilidade do país e os diversos programas sem esses recursos, presidente?


Presidente: Luiz, primeiro, manter a estabilidade não dependia da CPMF, dependia única e exclusivamente da nossa responsabilidade em manter uma política de ajuste fiscal dura, de controlar a inflação e não permitir que o Estado gaste mais do que aquilo que é a sua capacidade de arrecadar. Isso é uma coisa sagrada, isso eu aprendi a fazer na minha casa com meu orçamento durante a vida inteira e eu faço como presidente da República. A segunda coisa é que o resultado da CPMF é daquelas coisas importantes da democracia. Nós tivemos a maioria, mas não ganhamos. Por que? Porque a emenda constitucional exigia que nós tivéssemos 49 votos e nós tivemos quatro pessoas, teoricamente, da nossa base que votaram contra. As pessoas ficam se perguntando quem perdeu, se foi o Lula, se foram os governadores, ou seja, na verdade, quem perdeu foi o país. Perderam quase 6 mil prefeitos do Brasil, perderam 27 governadores de estado e perdeu toda a população brasileira que utiliza o Sistema Único de Saúde, que utiliza o SUS. Acabou o mundo? Não. Agora, vamos ter que pensar, vamos ter que refletir, vamos ter que ver como vamos arrecadar uma parte desses recursos, porque nós não podemos ser irresponsáveis com a saúde brasileira, em função dos votos de alguns senadores. Vamos trabalhar com muita maturidade, com muita compreensão e vamos encontrar uma solução.


Apresentador: O que o senhor está pensando em fazer, presidente? Mexer no orçamento, criar novos impostos, como é que o senhor está pensando em renovar esse dinheiro perdido da CPMF?

Presidente: Não há nenhum motivo para qualquer precipitação, não há nenhum motivo para anunciar medidas de forma extemporânea, para anunciar novos impostos. Vamos sentar e vamos ver qual foi o estrago, o que fazer para colocar no lugar. Obviamente, nós vamos ter que arrumar uma grande parte desse recursos. Como fazer? Eu preciso discutir com o ministro da Fazenda, discutir com o ministro do Planejamento, para que a gente possa tomar as atitudes mais maduras possíveis, mais conscientes, sem nenhum atropelo. Eu preciso ter em conta, Luiz, que o Brasil está indo bem, a economia está bem, o trabalho está crescendo. Nós temos uma boa perspectiva para 2008 e eu não quero que nada atrapalhe. O Brasil está aprendendo a gostar das coisas boas que estão acontecendo no Brasil. O povo está recuperando sua auto-estima e, finalmente, o Brasil se encontrou consigo mesmo e eu não vou permitir que nada, nada, absolutamente nada atrapalhe os bons momentos que vive o Brasil.

Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente. Falamos sobre a CPMF, sobre a economia brasileira. Presidente, segundo uma pesquisa do Datafolha, e foi destaque na Folha de São Paulo deste domingo, o crescimento econômico tirou 20 milhões de pessoas das classes D e E, levando essas pessoas para a classe C. Como é que o senhor analisa essa pesquisa?

Presidente: Luiz, eu não poderia ter um final de ano melhor, ou seja, nós trabalhamos para isso. Quando fizemos o sacrifício do ajuste fiscal em 2003, era porque nós achávamos que mais à frente nós iríamos colher. Há um conjunto de políticas sociais que foram implantadas a partir de 2003 e que vêm ganhando força a cada ano. E, sobretudo, o crescimento da economia, o crescimento do emprego na construção civil, na indústria, no comércio vem possibilitando que a gente comece a perceber que a geração de empregos como em nenhum outro momento da história do Brasil. Isso demonstra que as coisas vão acontecendo no Brasil. Então fiquei feliz, obviamente, fiquei muito feliz e quero mais boas notícias dessas. Nós queremos, na verdade, é que o Brasil tenha menos pobre e tenha mais gente na classe média brasileira.


Apresentador: Como ficam os programas sociais, presidente, juntando essas duas notícias: crescimento por um lado e perda da arrecadação da CPMF por outro?


Presidente: As políticas sociais vão continuar acontecendo. Nós vamos tomar todas as medidas para que a gente não mexa no PAC [o Programa de Aceleração do Crescimento], para que a gente não mexa nas políticas sociais. E vamos ver: se a economia crescer, certamente nós vamos ter possibilidade de arrecadar mais dinheiro. Se for necessário fazer algumas mudanças, nós vamos com muito cuidado, com muito critério, tomar essas medidas nos próximos dias, mas sem criar qualquer embaraço ou qualquer problema para a tranqüilidade que vive a economia brasileira.


Apresentador: Presidente, nos últimos dias, o senhor dedicou parte de seu tempo em visitas a países da América do Sul. Nós estamos gravando aqui na Base Aérea de Brasília, onde o senhor daqui a pouco embarca para a Bolívia. Como está a integração desse bloco?

Presidente: Eu estou muito satisfeito com a integração da América do Sul, sobretudo com os bons resultados no Mercosul. Eu tenho dito que o Brasil, como é a maior economia da América do Sul, como é a maior economia do Mercosul, o Brasil paga o preço de ser a economia mais forte, o país mais industrializado, o país que tem mais tecnologia, de fazer concessões para que os outros países possam crescer junto com o Brasil. Ou seja, Brasil e Argentina têm que ajudar a Bolívia, têm que ajudar o Uruguai, têm que ajudar o Paraguai, permitindo que a gente compreenda que a integração é a saída melhor para todos os países da América do Sul.

Apresentador: Obrigado, presidente e até semana que vem

Presidente: Obrigado a você, Luiz e obrigado aos nossos ouvintes. Até a semana que vem.

Apresentador: O Café com o Presidente volta na próxima segunda-feira. Até lá e um abraço para você.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007


CPMF: confira como os senadores votaram


Dois fatores foram decisivos para derrubar no Senado a proposta que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF): a fragmentação da base de apoio ao governo e a união da oposição. Para aprovar a CPMF, eram necessários 49 votos. O governo conseguiu apenas 45. Ou seja, por apenas quatro votos o imposto não foi prorrogado em primeiro turno.

Seis integrantes do bloco de partidos governistas votaram contra a CPMF: os peemedebistas Geraldo Mesquita (AC), Jarbas Vasconcelos (PE) e Mão Santa (PI); dois senadores do PR, Expedito Júnior (RO) e César Borges (BA); e um do PTB, Romeu Tuma (SP). Além disso, o governo perdeu o voto de Garibaldi Alves (PMDB-RN), que presidiu a sessão e não votou; e de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que era contra a prorrogação da CPMF e acabou não participando da votação.


Por outro lado, ao contrário do que esperava o governo, nenhum senador do DEM e do PSDB desobedeceu à orientação dos seus partido (orientação, claro, contrária à aprovação da matéria).

Confira abaixo quais foram os 45 senadores que votaram favoravelmente à prorrogação da cobrança da CPMF, e quais foram os 34 senadores que rejeitaram a prorrogação do imposto do cheque até 2011.


Senadores que votaram a favor da CPMF


Almeida Lima (PMDB-SE)
Aloizio Mercadante (PT-SP)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Augusto Botelho (PT-RR)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Euclydes Mello (PRB-AL)
Fátima Cleide (PT-RO)
Flávio Arns (PT-PR)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
Jefferson Péres (PDT-AM)
João Duval (PDT-BA)
João Pedro (PT-AM)
João Ribeiro (PR-TO)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Sarney (PMDB-AP)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Neuto de Conto (PMDB-SC)
Osmar Dias (PDT-PR)
Patrícia Saboya (PDT-CE)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Renato Casagrande (PSB-ES)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Serys Slhessarenko (PT-MT)Sibá Machado (PT-AC)
Tião Viana (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Wellington Salgado (PMDB-MG)


Senadores que rejeitaram a CPMF


Adelmir Santana (DEM-DF)
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Antônio Carlos Junior (DEM-BA)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
César Borges (PR-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Efraim Morais (DEM-PB)
Eliseu Resende (DEM-MG)
Expedito Júnior (PR-RO)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Jayme Campos (DEM- MT)
João Tenório (PSDB-AL)
Jonas Pinheiro (DEM-MT)
José Agripino (DEM-RN)
José Nery (Psol-PA)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Mário Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
JEGUE FOLIA 2008

VAI SACUDIR, VAI ABALAR, VAI SER O BICHO!!!




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Prorrogação da CPMF é rejeitada; DRU é aprovada e vai a segundo turno


Por 45 votos a 34, foi derrotada no Plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira (13) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 89/2007, que prorrogava até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras ( CPMF ). A Desvinculação de Receitas da União ( DRU ), constante da mesma PEC, foi aprovada por 60 votos a 18, em primeiro turno.

Com esse resultado, a cobrança da taxa de 0,38% sobre a maioria das transações bancárias deixa de ser feita a partir do dia 1º de janeiro próximo. O governo poderá tentar recriar a contribuição, de modo a contar com uma receita de cerca de R$ 40 bilhões anuais. Mas, para isso, precisará enviar ao Congresso uma nova proposta de emenda à Constituição, cuja tramitação começará novamente da Câmara dos Deputados.

Para aprovar tanto a CPMF quanto a DRU, o governo necessitava de 49 votos, 3/5 da composição da Casa. Mesmo que tivessem votado o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), ausente, e o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), voto de desempate, o governo só teria atingido 47 votos.

A aprovação da DRU foi conseguida com argumentos de que o mecanismo permite a reserva de recursos para o superávit fiscal, equilibrando as contas públicas e garantindo, portanto, a confiança dos investidores.

- Sem a DRU, comprometeremos a estabilidade econômica - disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Para os líderes do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e do DEM, José Agripino (RN), a DRU desvia para o pagamento da dívida recursos que poderiam ser investidos na saúde, mas liberaram o voto das bancadas.

Os encaminhamentos de votação foram iniciados às 18h, com discursos acalorados. De início, a tribuna foi ocupada pelos defensores da CPMF, que fizeram apelos veementes pela aprovação da matéria. Às 21h50, quando a oposição já dava como certa a rejeição da PEC, o debate foi agitado pelo boato de que uma carta assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a promessa de utilização total da CPMF com a saúde estava circulando entre os senadores.

Às 22h30, Romero Jucá pediu a palavra antecipadamente. Rememorou as negociações no Senado e anunciou que trazia duas cartas endereçadas ao presidente do Senado, uma assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo ministro das Relações Institucionais, José Múcio, e outra assinada pelo próprio presidente Lula, encaminhando a primeira.

A carta dos ministros (um comunicado conjunto em termos genéricos) foi usada para embasar dois caminhos de negociação apresentados por Jucá: um deles seria o aumento dos gastos com a saúde em R$ 29 bilhões, e não mais R$ 24 bilhões, conforme sugestão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A CPMF seria prorrogada por um ano apenas, enquanto se discutisse uma proposta de reforma tributária.

O outro caminho seria o aumento gradual da parcela da CPMF com a saúde até atingir, em quatro anos, o total da arrecadação, calculado em R$ 36 bilhões. Nessa hipótese, a CPMF seria prorrogada por quatro anos.

A idéia de Jucá era interromper os encaminhamentos para a retomada das negociações nesta quinta-feira (13). O DEM e o PSDB, entretanto, recusaram esse entendimento, mantendo posição favorável à votação ainda na noite de quarta.

- Esse é um fato novo. Poderemos perder, mas está aqui e a decisão é do Senado - disse Jucá.
- Esta é uma proposta intempestiva, de última hora. Não merece consideração neste momento - disse José Agripino

- Não sei por que essa proposta não veio antes. Recebo com respeito e simpatia a carta dos ministros. Mas só depois dessa votação, abriremos negociações. E estaremos prontos a negociar tão logo, votemos a CPMF - reforçou Arthur Virgílio.

O debate prosseguiu até que às 0h05 desta quinta-feira (13) o senador Pedro Simon (PMDB-RS), voto declarado a favor da CPMF, pediu que a votação fosse adiada para que "todos pudessem refletir" sobre a matéria, evitando uma vitória ilusória para qualquer um dos lados. A iniciativa foi duramente criticada por Virgílio. Os dois trocaram reprimendas, mas uma hora depois um abraço caloroso pôs fim ao conflito.

Às 0h55, Garibaldi colocou a matéria em votação. Agripino propôs que se votasse em separado a DRU, mecanismo que permite a manipulação de recursos da ordem de R$ 40 bilhões. Com exceção do líder do PSOL, senador José Nery (SE), houve concordância com a proposta de Agripino.

Nelson Oliveira / Agência Senado
Agripino cobra mudanças para que Senado "recupere credibilidade"





Apesar de afirmar que Garibaldi Alves Filho assumia a Presidência do Senado em um momento de "extrema tensão enfrentado pela Casa", o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), disse esperar que o novo presidente "recupere a dignidade do Senado". Ele também aconselhou Garibaldi a agir com isenção e altivez no comando da Casa, "sempre buscando o melhor para o Legislativo".


Depois de observar que Garibaldi foi eleito mediante consenso entre parlamentares da base do governo e da oposição - e que, por isso, tinha aberto um crédito entre os seus pares - José Agripino disse acreditar que o novo presidente terá um desempenho, no comando da Casa, "à altura do povo brasileiro".


Cláudio Bernardo / Agência Senado

Everardo: "Governo foi arrogante e incompetente"
Quinta, 13 de dezembro de 2007, 10h19 Raphael Prado



Um dos "pais da CPMF", Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal do governo Fernando Henrique Cardoso, responsável pela implementação do imposto e defensor da cobrança, acha que o governo foi "tremendamente arrogante e incompetente" na negociação com a oposição. Everardo já havia defendido que era impossível acabar com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira neste momento (leia aqui).

Para ele, era preciso ter enaltecido os benefícios da CPMF ao invés de bater na tecla do "a favor de sonegadores". O governo chegou a dizer que, se o imposto fosse extinto, programas sociais teriam que ser cortados do Orçamento. Everardo discorda:

- Não, não vai. (...) Certamente vai eleger outras coisas, como emendas parlamentares. É mais razoável. É possível que tenha repercussão sobre investimentos públicos, ou algum grau de redução do superávit primário.

Isso, para ele, pode afetar a confiança do mercado em relação à capacidade do País de honrar sua dívida. E, como conseqüência, pode aumentar a taxa de juros - hoje em 11,25%.


O ex-secretário da Receita acha muito provável o aumento de outros impostos para compensar o fim da arrecadação prevista em quase R$ 40 bilhões que seria gerada pela CPMF em 2008. Mas acredita que é cedo para prever se haverá redução do crescimento do País no ano que vem. O IBGE divulgou hoje um aumento de 5,7% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre de 2007, em relação ao mesmo período do ano passado.

- Algo que pode ser feito por decreto: um aumento de 0,38 na alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de caráter compensatório, justamente naquelas bases comuns entre IOF e CPMF - afirma o ex-secretário.

Ele também diz que pode haver aumento da Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico), que taxa combustíveis, e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente sobre bebidas alcoólicas.



Leia a íntegra da entrevista com o ex-secretário da Receita Federal:

Terra Magazine - Já é possível fazer uma análise de curto, médio e longo prazo do fim da CPMF?


Everardo Maciel - Sim, tem repercussão obviamente sobre o equilíbrio fiscal. Mas é preciso conjecturar sobre que medidas serão adotadas para compensarem a perda da CPMF sem prejuízo do equilíbrio fiscal.




Corte no Orçamento, inclusive com ameaça de diminuir verbas para programas sociais, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)... isso vai acontecer mesmo?



Não, não vai. Tudo o que eu falar aqui é no plano da conjectura, mas eu acho muito pouco provável que faça isso. Certamente vai eleger outras coisas, como emendas parlamentares. É mais razoável. É possível que tenha repercussão sobre investimentos públicos, ou algum grau de redução do superávit primário. Mas tudo isso que eu estou falando tem conseqüências. Não é uma medida neutra. Por exemplo, dependendo do que se faz no superávit, pode ter repercussão sobre o risco-país, sobre o grau de confiança que tem os investidores na capacidade de o País honrar a sua dívida. Até mesmo com repercussão sobre queda da redução dívida pública/PIB. E, portanto, isso pode ser compensado por juros. E juros, como se sabe, têm repercussão sobre a atividade produtiva.


Então o fim da CPMF pode ser compensado com o aumento da taxa de juros?Sim.

E coincidentemente hoje foi divulgado um aumento de 5,7% do PIB no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O senhor imagina que o crescimento pode diminuir com essa necessidade de equilíbrio fiscal no ano que vem?
Não dá para fazer um juízo desses. É muito cedo para fazer uma previsão, porque o crescimento do PIB depende de inúmeras variáveis e apenas uma delas é o equilíbrio fiscal.


Muito provavelmente, então, haverá corte de gastos. Mas e em relação à receita?


O governo vai tentar compensá-la, vai haver aumento de impostos?Muito provavelmente. Eu posso até dizer de quê. Algo que pode ser feito por decreto: um aumento de 0,38 na alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de caráter compensatório, justamente naquelas bases comuns entre IOF e CPMF. Ou seja, trocar a CPMF pelo IOF. E acho que deve haver aumento na Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSSL). Acho que mais provavelmente em relação a instituições financeiras do que um aumento generalizado. O que é possível, porque tem amparo constitucional. Eu acho que é possível que seja, e é até uma matéria que está em discussão no Supremo, se restabeleça as bases de cálculo do PIS e Cofins pela inclusão das receitas financeiras. É possível que tenha repercussão em alguns tributos, como Cide, dos combustíveis, IPI, em bebidas.


Dessa forma, então, é quase impossível que se faça uma reforma tributária no País? Porque para tirar um imposto provisório, é preciso compensar em outros impostos... não fica complicado reformar o sistema brasileiro?


Há um grande equívoco sobre reforma tributária. Não existe reforma tributária para diminuir a carga tributária. Isso não tem precedentes no mundo. As pessoas se equivocam. As que defendem a reforma tributária têm sempre a impressão que a reforma vai reduzir a carga. Não conheço, não há precedentes nas políticas tributárias do mundo quem fez reforma para reduzir a tributação. Eles fazem para modificar a qualidade do sistema, mas não para reduzir. Geralmente é para aumentar. A única exceção que eu me lembre de toda a história recente foi a política adotada por (Ronald) Reagan, lá nos anos 80. É um grande equívoco do lado dos contribuintes que ficam: "e quando virá a reforma tributária?". Essa reforma, isoladamente, não implicará em redução de carga tributária nenhuma.


O senhor acha que a oposição foi irresponsável ao votar contra a CPMF?


Não. Houve ali uma combinação de dois fatos que concorreram para isso. Uma foi a determinação da oposição, particularmente do DEM, em, por um exercício legítimo de convicção política, achar que não deveria continuar a CPMF. E de outro lado, sobretudo, uma tremenda arrogância e incompetência do governo na negociação. Uma enorme arrogância. Usou argumentos do tipo "se não fizer isso, o mundo vai acabar". Argumentos terroristas. E outra: "vocês vão ter que aprovar, porque se não estão defendendo os sonegadores". Isso é falso. A CPMF é um instrumento importante no combate à sonegação. Mas é perfeitamente substituível com a legislação atual. Eu defendo a CPMF e, portanto, fico muito à vontade para falar isso. Mas se apresentava uma proposta que no outro dia era completamente diferente, e no outro dia era outra proposta completamente diferente... portanto, houve uma incompetência flagrante. Não souberam dar uma argumentação adequada. Tinham que falar das qualidades da CPMF e dizer que, no contexto da redução da carga tributária, há outros de qualidade muito pior que a CPMF.

Que empresários também querem que acabe...

Por exemplo, a forma de cobrança da contribuição patronal para a Previdência Social. É um escândalo. Se interpõe entre emprego e tributo. Quer dizer, quanto mais emprego, mais você paga. Quer dizer, é uma insensatez flagrante.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Programação do Seminário de Pesquisa Histórica de portalegre

Sobre Vilas e Povos: a formação da Vila de Portalegre.


A prefeitura Municipal de Portalegre nas pessoas do Senhor Prefeito Euclides Pereira de Souza e o Vice-Prefeito Luiz Carlos Tertulino de Freitas, juntamente com o Núcleo de Pesquisa Histórica e a Secretaria Municipal de Turismo têm a honra de convidar Vossa Senhoria para o 1º Seminário de Pesquisa Histórica de Portalegre.


15 de Dezembro de 2007 no auditório do hotel Portal da Serra.


Programação:

08h00 Abertura

08h45 Palestra:

De madeira e Pedra: os marcos da colonização na Serra de Portalegre

Palestrante:Polianna Nara e Thiago Dias (NPH)


09h45 (coffee break)


10h00 Palestra:


A Vila de Portalegre
povos e instituições


Palestrante:


Profª. Drª. Fátima M. Lopes (UFRN)


11h00 Debate


12h00 Encerramento



Apoio: Hotel Portal da Serra
Jornal de Portalegre

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Senado: PMDB escolhe Garibaldi como candidato

Keila DiasDireto de Brasília


O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) foi escolhido pelo PMDB como candidato à presidência do Senado por 13 votos a 6. Os outros possíves candidatos eram Pedro Simon (RS) e Neuto de Conto (SC). Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS), que também haviam sido indicados, retiraram suas candidaduras.


Garibaldi Alves exerceu quatro mandatos de deputado estadual, foi governador de seu Estado, prefeito de Natal e é senador pela segunda vez. Eleito senador em 2003, ele também exerceu o mandato no período de 1991 a 1994, deixando o cargo para assumir o governo do Rio Grande do Norte, no qual ficou por dois mandatos (1995 a 1999 e 1999 a 2003).


Garibaldi disse que espera vencer e não acredita que o Palácio do Planalto tenha "desconfianças" em relação ao seu nome por ter sido relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. A CPI dos Bingos investigou pessoas ligadas à Presidência da República, como o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.


"Eu não acredito muito nessa desconfiança do Palácio com relação a mim. Um governo não pode ser movido por ressentimentos pequenos. Nunca acreditei que o que aconteceu na CPI dos Bingos pudesse servir para que o Palácio do Planalto viesse a exercer qualquer ação política", disse.


O líder do partido, senador Valdir Raupp (RO), disse que agora é hora de buscar consenso com outras bancadas em torno da candidatura de Garibaldi. "Tiramos o nome da bancada e era isso que os partidos da coalizão e da oposição estavam aguardando. Vamos conversar agora com as demais lideranças para buscar um consenso no plenário do Senado", disse.


O PSDB marcou reunião para hoje à tarde. Na pauta, a definição sobre uma possível candidatura própria para a Presidência do Senado ou o apoio à candidatura de Garibaldi Alves Filho.


Com agências
Redação Terra
Simon diz que Garibaldi representa "continuísmo" e o "PMDB de Renan, Jader e Sarney"
Folha Online, em Brasília 11/12/2007 GABRIELA GUERREIRO

Depois de ser derrotado pelo senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) na disputa pela indicação do PMDB à presidência do Senado, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) não escondeu nesta terça-feira a irritação com a escolha do colega. O peemedebista garantiu, no entanto, que não pretende lançar sua candidatura avulsa no plenário da Casa --embora considere Garibaldi como o "continuísmo" do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa.
"Esse não é o meu PMDB. Esse é o PMDB do [José] Sarney, do Renan, do Jader [Barbalho]. E para a surpresa de todos, também é o PMDB do presidente Lula. O nome já estava escolhido, só faltava votar. Não fui escolhido porque não tive o apoio do governo", afirmou.

Simon garantiu que, apesar de ter o apoio de um grupo suprapartidário de senadores, vai respeitar a escolha do PMDB pró-Garibaldi. "Eu sou um franciscano, não vou disputar", disse.

O peemedebista afirmou, apenas, que pretende subir à tribuna do Senado para pedir explicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as resistências ao seu nome. "Eu vou pedir da tribuna para que o Lula venha ao Senado explicar porque eu não sou confiável."

Garibaldi, por sua vez, disse que confia na palavra de Simon de não lançar sua candidatura avulsa à presidência da Casa. "Eu agradeço ao senador Simon pelo fato não apenas de ter disputado, mas pelo fato de que tratou de declarar que não irá ao plenário para a disputa."

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), também disse acreditar no compromisso de Simon de não lançar candidatura própria à presidência da Casa. "O Pedro Simon é um homem de partido, eu o respeito. É um homem de palavra. Se falou que não é candidato sem o apoio da bancada, vai manter o que disse", afirmou Raupp.

Como o PMDB reúne a maior bancada do Senado, com 20 parlamentares, tem a prerrogativa de indicar o novo presidente da Casa. A oposição, porém, não descarta lançar candidato próprio na disputa se não concordar com a indicação de Garibaldi. DEM e PSDB devem definir ainda nesta terça-feira sobre o apoio, ou não, ao nome do peemedebista.
Deputados aprovam 11 projetos de lei e iniciam articulação para aprovação do Orçamento


Na sessão realizada na manhã desta terça-feira, 11, na Assembléia Legislativa os deputados iniciaram as articulações para a apreciação de projetos urgentes, e aprovação do Orçamento Geral do Estado. A parlamentar Márcia Maia (PSB) pediu aos líderes dispensa de tramitação para a Mensagem do Poder Executivo que cria o Programa Estadual de Enfrentamento contra a violência doméstica contra a Mulher e o Comitê Intersetorial de Políticas Públicas para as Mulheres. Segundo Márcia Maia a mensagem deve chegar na Assembléia na tarde de hoje. “Eu quero pedir a colaboração dos colegas pela importância do projeto. E quero deixar claro que esta mensagem foi pensada junto com o Ministério Público para não deixar a Lei Maria da Penha ser uma lei morta”, defendeu a parlamentar.

Os líderes dos partidos fecharam um acordo para aprovação da Mensagem Governamental 42 de 2007, que autoriza a doação de bem público estadual ao Patrimônio da União, para a construção do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, no Município de Apodi. A urgência da doação é a necessidade de assinatura do convênio com o Governo Federal até esta quinta-feira, 13. O deputado Fernando Mineiro (PT) anunciou que a doação será votada na sessão desta tarde.

A sessão teve um momento de congratulação com o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN), anunciado como nome do partido para a eleição da presidência do Senado Federal. Os deputados Cláudio Porpino (PSB), Leonardo Nogueira (DEM), Luiz Almir (PSDB), Vivaldo Costa (PR), Ricardo Motta (PMN) e Fernando Mineiro (PT) parabenizaram o senador potiguar pela vitória dentro do partido.

Ainda na sessão desta manhã os deputados aprovaram 11 Projetos de Lei de reconhecimento de utilidade pública. Uma nova sessão ordinária está marcada para esta terça-feira, no horário regimental.
Falsa estudante tenta assistir aula em Comunicação sem passar no vestibular


No final da semana passada, a direção da Faculdade de Filosofia e Ciência Sociais (FAFIC), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), desmascarou uma provável estudante do curso de Comunicação Social que, segundo suspeitas, estaria assistindo aula normalmente sem ter passado no vestibular.

A diretoria descobriu que ela havia fraudado a matrícula na última quinta-feira, através de uma denúncia. No dia seguinte, o diretor Emanuel Braz pediu para que ela deixasse de freqüentar as aulas, pois caso contrário entraria com processo contra ela.

As secretárias da Fafic procuraram o registro da matrícula e não constava nem no sistema de matrículas nem no Departamento de Admissão e Registro Escolar (DARE). Acredita-se que a "estudante" tenha feito uma cópia da matrícula de uma outra pessoa, preenchido com seus dados e deu um jeito de colocá-la entre o restante das matrículas.

Ontem à tarde, Emanuel Braz esteve no setor jurídico da Universidade para resolver o caso. Na ocasião, o diretor da Fafic preferiu não dar declarações sobre o ocorrido. "O caso é suspeito e não sabemos realmente ainda o que houve. Não quero falar para não envolver pessoas ou prejudicar quem não tem nada a ver", disse.
Caso a Uern prossiga com o processo, a impostora deverá responder por crime de estelionato.

Saiba mais sobre estelionato

O estelionato corresponde ao artigo 171, que diz: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. Pena: reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Fonte : O Mosorroense 11-12

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007


Notas da Serra 10 -12



Voltei!!!!!!!!!

Após uns dias de conturbação, estamos de volta às NOTAS. Não se admirem se eu “falar” demais, mas é que to sabendo de cada coisa. Bom... pra começo,, uma ótima semana pra todos.


Aniversários

Ontem foi dia de festa pra minha grande amiga Inês Viana, hoje é o dia do grande amigo Francisco Antonio. Felicidades e cerveja gelada pra todos.


Festa da padroeira de Portalegre

Terminou com saldo positivo a festa da Imaculada Conceição. Os portalegrensses deram provas de sua devoção a padroeira, saindo às ruas por várias vezes durante a festa.


Festa da padroeira de Portalegre II

O burburinho da festa
A vultosa quantia arrecadada pela princesa Maria Cecília.


Pra fechar a festa...

...foi dado mais uma vez uma prova de quem realmente tem condições de alavancar não só a festa da padroeira, mas todos os eventos da nossa cidade.


Sentiu-se a falta...

... do bispo diocesano Dom. Mariano na procissão dia 08. A dois anos que o bispo participava da procissão. Mas o brilho da procissão foi ofuscado.


Os devotos da Padroeira

Não foi só aqui que se viram políticos na procissão da imaculada conceição. Em Pau dos Ferros estavam a governadora, os senadores Rosalba e José Agripino, além de deputados estaduais e federais. Aqui em Portalegre só políticos locais, mas, que fizeram bem mais força que os que estavam em Pau dos Ferros e nem puderam usar dos microfones como os de lá.


FM Portalegre na festa da padroeira

Mais uma vez a FM Portalere efetivou seu propósito de levar informação todos os portalegrensses. Na festa da padroeira não foi diferente. Transmitindo todos os eventos da festa a FM transmitiu pela primeira vez a procissão da festa dia 08, num gesto de empenho de dedicação à nossa padroeira.


Já em Capim Cubano...

... foram vários os amigos que encontrei na festa do dia 07 em Pau dos Ferros. Entre as milhares de pessoas que dançaram ao som de Capim Cubano tive o prazer de encontrar boa parte dos amigos e professores da faculdade e de cidades.


Pense num casal animado

Entre os amigos que encontrei na festa, tive a grata satisfação de encontrar o casal Gilton e Lúcia Sampaio e saber da leitura do blog por parte de embus. Aqui agradeço parabenizando a professora Lúcia Sampaio pela aprovação de seu projeto “BALE”, que leva educação para bairros carentes da cidade de Pau dos Ferros por mais um ano.


Sem querer

Não foi intencional. Apenas pesquisando no google sobre Portalegre descobrir que tem cabeças prestes a rolar, multas por descumprimento e decisões por improbidade.Volto.


Já avisei

Quando eu digo o calor dos últimos dias em Portalegre só tende a aumentar muitos não acreditam, mas já tem gente o sangue fervendo querendo medir forças.


1º Seminário de pesquisa Histórica

Recebo através da FM Portalegre convite para o 1º Seminário de pesquisa Histórica de Portalegre que se realizara no dia 15 de dezembro. Estou grato pelo convite. A programação será postada amanhã.

Pegada Quente

A festa que marcou o fim dos eventos sociais da festa de Nossa Senhora da Conceição aqui em portalegre teve a animação da banda Pegada Quente. Muita gente, muita animação. Muito boa.


Toca do vale será beneficente.

A festa do dia 25 de dezembro animada por Toca do vale e que tem como promotora a Prefeitura de Portalegre, terá sua renda deste ano destinada à promoção dos times de futebol da nossa cidade. Uma boa idéia. Que a renda, se der, também sirva para a construção de algum campo de futebol na zona rural.

Apoio de governo a Garibaldi depende de CPMF

De Silvio Navarro e Valdo Cruz: blog do Noblat

Caso fracasse a operação para fazer do senador José Sarney (PMDB-AP) o novo presidente do Senado, o governo Lula pode apoiar a eleição do peemedebista Garibaldi Alves (RN) em troca do voto, pela CPMF, do aliado rebelde Geraldo Mesquita (PMDB-AC).

Essa articulação pode ser colocada em prática principalmente se a contabilidade oficial mostrar a falta de um voto na véspera da votação no Senado. Mesquita é tratado nos corredores da Casa como "cabo eleitoral" de Garibaldi.

O temor do Planalto de não conseguir os 49 votos necessários era tanto que o ministro José Múcio (Relações Institucionais) trabalhou ontem no Palácio do Planalto para fazer a última ofensiva sobre os senadores e entregar hoje a Lula uma planilha sobre quais os votos o governo pode contar para a votação de depois de amanhã.
MAIS INFORMAÇÕES DA FACENE-MOSSORÓ

A FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ (FACENE MOSSORÓ) oferece o que há de melhor na área da saúde aos seus candidatos e candidatas com muito carinho e dedicação. SÃO PROFESSORES DE ALTO NÍVEL, COM MESTRADO E DOUTORADO, COMPROMETIDOS COM UMA FORMAÇÃO DE QUALIDADE, PREPARANDO O ALUNO PARA DEIXAR A CONCORRÊNCIA PELO MERCADO DE TRABALHO PRA TRÁS.
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- Inscrições: OS CANDIDATOS PODERÃO OBTER MAIORES INFORMAÇÕES na Av. Presidente Dutra, 701, Bairro Alto de São Manuel - Mossoró-RN
Fone: (84) 3312-0143
Leia a íntegra do Café com o Presidente
Agência Brasil
Apresentador: Olá, você, em todo o Brasil. Eu sou o Luiz Fara Monteiro, falo do estúdio da Radiobrás, em Brasília, vamos conversar com o presidente Lula que está em Buenos Aires, na Argentina. Tudo bem, presidente?
Presidente: Tudo bem, Luiz.
Apresentador: Presidente, a votação da prorrogação da CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira] está marcada para amanhã. O senhor acredita que ela será aprovada pelo Senado Federal?
Presidente: Eu acredito que ela será aprovada pelo Senado por duas razões. Primeiro porque eu acho que os senadores são responsáveis, têm preocupações com o Brasil e sabem qual é a finalidade e para que serve a CPMF. Isso me deixa tranqüilo. E também porque eu acho que tem momento em que a gente faz debate, tem momento em que a gente discute, tem momento em que a gente faz oposição, mas tem um momento em que a gente vai votar. E quando as pessoas forem votar, certamente os senadores não pensarão no presidente Lula ou no governo. Pensarão na sociedade brasileira porque 50% do dinheiro da saúde que é repassado para os estados é da CPMF. Isso é que me convence que os senadores irão aprovar a CPMF. É uma questão de responsabilidade e eu estou tranqüilo, estou convencido que, em todos os partidos políticos, a maioria dos senadores querem votar favorável à CPMF. Obviamente que tem pressão de um ou de outro partido político, mas eu acho que o bom senso vai prevalecer.

Apresentador: Os governadores da oposição, presidente, que são a favor de se aprovar a CPMF estão ajudando? Porque alguns senadores desses partidos estão dizendo que vão votar contra o imposto. Como é que está essa negociação entre governadores e senadores da oposição?
Presidente: Veja, essa é uma coisa normal que está acontecendo, a diferença entre o discurso dos governadores e o discurso de alguns senadores. Veja, todos os quase 6 mil prefeitos do Brasil são beneficiários da CPMF. Os 27 governadores dos estados são beneficiários da CPMF. Todo mundo sabe que o dinheiro da CPMF volta para os estados em forma de benefício, ou seja aposentadoria dos trabalhadores rurais, ou seja saúde, ou seja o Bolsa Família. Portanto essa discordância entre aquilo que é o discurso do prefeito e dos governadores e dos senadores certamente irá se arrumar na próxima terça-feira, quando eles tiverem que votar. Eu estou convencido que o Senado está maduro, está preparado para fazer essa votação, sabendo que não é possível você fazer um corte orçamentário de R$ 40 bilhões. E as pessoas sabem, perfeitamente bem, que isso não causa prejuízo ao presidente da República, ao governo. O resultado disso é prejuízo à população brasileira, sobretudo à parte mais pobre da população. E é isso que me deixa convencido e tranqüilo de que os senadores irão votar favorável.

Apresentador: Quer dizer o governo vai para o tudo ou nada na terça-feira, presidente?

Presidente: Não, não se trata de ir para o tudo ou nada. O governo já fez as negociações, é importante lembrar que o governo aceitou reduzir as alíquotas nos próximos anos. É importante lembrar que o governo aceitou reduzir no imposto de renda até R$ 2.800, para os trabalhadores que ganham até esse salário nós iremos reduzir a CPMF. Mas o governo está disposto a conversar, está conversando, o ministro Guido [da Fazenda, Guido Mantega] tem negociado, outros companheiros do governo tem negociado. Eu acho que nós agora vamos entrar numa reta final. Se alguém tiver proposta nova que as faça, o governo vai estudar cada uma dessas propostas. O que é importante é que esse imposto tem que ser votado tal como ele foi aprovado na Câmara.

Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente, falamos sobre a votação da CPMF. Presidente, programas de saúde e de combate à pobreza são os mais beneficiados pela CPMF. Como é que ficam esses setores sem os recursos do imposto?

Presidente: Eu te confesso que eu não penso na possibilidade de não ter esse imposto. Eu acho que os brasileiros estão vivendo um momento de otimismo muito importante com o Brasil, a situação econômica está boa. Agora, o que é importante saber é o seguinte: os beneficiários da CPMF são as pessoas mais pobres desse país.

Apresentador: Presidente, nessa viagem o senhor também assinou a ata de criação do Banco do Sul. O que é essa instituição e qual é a finalidade dela?

Presidente: A assinatura da ata significa, no fundo, no fundo, a criação de um banco que tem como objetivo ajudar no desenvolvimento da América do Sul. Nós não podemos ficar dependendo do Banco Mundial ou do FMI [Fundo Monetário Internacional], ou seja, é importante que a gente tenha um banco sul-americano e que a gente possa, junto com outras instituições financeiras, ter os recursos necessários para que possamos fazer os investimentos em infra-estrutura que tanto a América do Sul necessita. Nós precisamos de energia, nós precisamos de telecomunicações, nós precisamos de estradas, nós precisamos de ferrovias para interligar o continente e isso vai ajudar obviamente que todos os países. Por isso que o banco é extremamente importante.

Apresentador: Presidente, para a gente encerrar, então, o senhor está confiante na liderança do governo no Senado, está tudo pronto para votação nesta terça-feira?

Presidente: Eu estou muito confiante, Luiz, estou muito confiante. Acho que é importante o povo brasileiro acompanhar de perto essa votação e eu estou certo que a maioria dos senadores votará favorável à CPMF.

Apresentador: Ok, presidente. Obrigado e até a próxima semana com mais um programa.
Presidente: Obrigado a você, Luiz. E até o próximo programa.

Apresentador: Falamos com o presidente Lula direto de Buenos Aires, na Argentina, onde ele participa da posse da presidente Cristina Kirchner. O Café com o Presidente volta segunda-feira que vem. Um abraço para você, em todo o Brasil e até lá.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Veja a íntegra da carta de renúncia a presidência do senado do senador Renan Calheiros

"Agradeço aos ilustres membros desta Casa, que, com sua amizade, seu apoio e, sobretudo, sua confiança, distinguiram-me para ocupar, por quase três anos, em duas eleições consecutivas, um dos postos mais honrosos da República, a Presidência do Senado Federal.
Agradeço, também sensibilizado, aos servidores desta Casa, do mais graduado ao mais humilde, pela dedicação e empenho que tiveram.
Não medi esforços para estar à altura do prestígio do cargo. No seu exercício, mantive excelentes relações e perfeita harmonia com os demais Poderes da República, com todos os senadores e senadoras, com os governadores e prefeitos, sempre em nome do equilíbrio da Federação.
Compreendo que presidir esta Casa é resultado das circunstâncias políticas. Entendo, também, que quando tais circunstâncias perdem densidade, ameaçando o bom desempenho das atividades legislativas, é aconselhável deixar o cargo.
Assim, renuncio ao mandato de Presidente do Senado Federal, sem mágoas ou ressentimentos, de cabeça erguida, demonstrando, mais uma vez, que não usei das prerrogativas do cargo para me defender.
Não adotei este gesto antes pois poderia sugerir, naquele momento, uma aceitação das infâmias e inverdades. Desculpem-me se essa interpretação não pareceu a mais conveniente, mas agi de acordo com a minha consciência, convicto de que era a conduta mais correta.
Meu pensamento, nesta hora difícil de minha vida, volta-se para o povo de Alagoas, que, com sua confiança e soberania, me investiu do mandato de senador da República, de que tanto me orgulho."
Notas da serra 05-12


Mais amigos e- leitores

Hoje recebo mensagem elogiosa da também blogueira e professora Rokatia Kleania, do blog “diário de uma professorinha”. Aqui fica a minha satisfação e agradecimento. Abaixo a mensagem na íntegra.

Oi, amigo.Quero parabenizar pelo sucesso do blog. Na verdade tal sucesso não ocorre por acaso. Ele é conseqüência do rico conteúdo q aqui é postado diariamente. Não é à toa q sou sua assídua e-leitora. Um forte abraço!


Umarizal Fest

Leio na coluna de Cesimar Oliveira no jornal O Mossoroense que já foram escolhidas as atrações para o Umarizal festa 2008. Lá vai então: Pimenta Nativa, Araketu e Inala. O Umarizal fest será realizado nos dias 9 a 11 de maio de 2008.

Deixe você também seu recado

Você que você esta do outro lado da tela é muito importante para nós. Deixe seu recado no blog, será uma alegria recebê-lo.

Noite dos motoristas na festa da padroeira

Nesta quinta – feira será realizada a noite dos motoristas na festa da padroeira. Para tanto, hoje será realizada uma reunião as 14h00min no auditório do centro de saúde para acertar os detalhes do evento. Aqui agradeço o convite.


Festa da padroeira pelo rádio

A FM PORTALEGRE que já vem, todas as noites, transmitindo as novenas e missas da festa da padroeira pela primeira vez também transmitirá o cortejo da noite dos motoristas nesta quinta feira a noite e a procissão neste sábado.

Aniversariante do mês

Ontem, no programa de Rany Dantas, na Fm Portalegre foi realizado o sorteio que premiou o aniversariante do mês na promoção da Fm Portalegre e do Mirante Boa Vista que oferta um almoço ou um jantar todo mês aos ouvintes que aniversariam e ligam para a rádio. O sorteado do mês de novembro foi FRANCISCO TIAGO RIBEIRO. A parceria entre a rádio e o mirante também sorteia todos os dias um coquetel para o aniversariante do dia. O sorteio é realizado as17:00 no programa de João Paulo Viana.


Ecos da festa da padroeira


Já tradicional após as novenas da festa da padroeira, o bingo é um momento de relaxamento e descontração para toda a família. Sendo também uma forma sutil de ajudar nossa padroeira.

Diversão da turma

Ontem a noite, a diversão da turma, além me marca o bingo, foi o tiro ao alvo. O que se comeu de chocolate baleado não foi brincadeira.


Hoje tem festa

Hoje é a noite de homenagem aos jovens na festa da padroeira. Na parte social teremos a animação do Forrozão Bombalançar.

Não tem igual

Tem uma coisa que não existe igual na região. O clima frio, mas bastante agradável de Portalegre conquista ate os mais esquivos quanto á temperaturas baixas.


Meu amigo Marksam

De volta à terrinha desde a última quinta- feira, o amigo Marksam já marcou o jogo de 11 para recordarmos os bons momentos de alegria e diversão.


Blog Made in Brazil

O blog já foi acessado em 28 países.
Ex-governador Fernando Freire é preso em Brasília


O ex-governador do estado do Rio Grande do Norte Fernando Freire foi preso na manhã desta quarta em um hotel em Brasília numa ação do Ministério Público e da Polícia Civil. Freire é acusado de crimes contra a administração pública, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O mandado de prisão foi expedido pelo Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Natal, Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos.

No último dia 29 de novembro, o Ministério Público denunciou o ex-governador Fernando Freire e mais cinco pessoas por desvio de recursos. Segundo o MP, eles praticaram os crimes de dispensa indevida de licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro quando da contratação da Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte (FUNCERN) pela então Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS) para implantação do Sistema de Apoio e Monitoramento Automatizado de Viaturas e Comunicação Móvel de Dados, no ano de 2002.

O sistema de monitoramento das viaturas das Polícias Militar e Civil do Estado pertencia às empresas Microtec Sistemas Indústria e Comércio S/A e Geosoluções Consultoria e Sistema Ltda, mas foi contratado pelo montante de R$ 1 milhão 664 mil através da FUNCERN, intermediadora no esquema de desvio e apropriação de recursos públicos.

Como ficou constatado nos autos, fundamentado em Inquérito Policial, a contratação da FUNCERN foi uma burla ao princípio da obrigatoriedade da licitação e serviu apenas para mascarar a empresa que realmente foi contratada pelo poder público, no caso a Microtec, que não poderia ser contratada por meio de dispensa de licitação.

O Ministério Público, além do ex-governador Fernando Freire, denunciou o delegado Antônio Fernando dos Santos, na época secretário adjunto da Secretaria de Defesa Social, que sob orientação do então governador articulou a contratação da FUNCERN; o servidor público José Ricardo Lia Fook, então coordenador de informática da SDS, que deu parecer técnico indicando a contratação da FUNCERN; o servidor público Jairo José dos Santos, dirigente da FUNCERN; o empresário Robson Medina Catão e o norte-americano Georges Campbell Saint Laurent III, representantes da Microtec.

Pelo que foi investigado e denunciado à Justiça, a FUNCERN recebia os pagamentos efetuados pela SDS, retinha uma parcela referente a 10% do montante pago e repassava quase todo o restante para a empresa Microtec, em seguida a empresa sob a direção do empresário norte-americano desviava parte do numerário para pagamento de despesas da campanha eleitoral do ex-governador Fernando Freire. Foi calculado em mais de R$ 210 mil o desvio de recursos através do esquema.

Como forma de ocultar o real beneficiário dos recursos desviados da SDS, foi montada uma série de operações bancárias com transferências de recursos para pessoas físicas e jurídicas, e o dinheiro oriundo da contratação ilegal não retornava diretamente para o ex-governador Fernando Freire, mas sim para pessoas com as quais este possuía dívidas.
Habeas Corpus

Antes de ser preso hoje, no último dia 26 de novembro, o ex-governador Fernando Freire (PMDB) ainda teve dois pedidos de habeas corpus negados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele pretendia extingüir ação penal que tramita na 5ª Vara Criminal de Natal, na qual foi denunciado pelo Ministério Público de participar de suposto esquema de corrupção conhecido como ‘‘Caso dos Gafanhotos’’ e da prática de crimes como peculato (desvio de recursos públicos em benefício próprio ou de terceiros), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, entre agosto de 2001 e dezembro de 2002, causando prejuízos de R$ 182 mil aos cofres públicos.

O pedido de habeas corpus foi impetrado, em novembro de 2005, no Tribunal de Justiça. A defesa do ex-governador alegava que o Ministério Público não tinha competência para investigar. Além de argumentar que a denúncia oferecida pelo Ministério Público era abusiva, ilegal, promovida por inimigos pessoais e adversários políticos e que visava destruir e desmoralizar Fernando Freire. O ex-governador é acusado de desviar gratificações de gabinete, sendo o principal beneficiário, em um suposto esquema de pagamento irregular a 11 funcionários ‘‘fantasmas’’. Os nomes eram de pessoas que trabalham na residência de Fernando Freire ou de familiares dele que sequer sabiam da existência de cheques-salário descontados em seus nomes.
Sucessão: Garibaldi diz ter apoio da bancada do PMDB
Jeferson Ribeiro
Direto de Brasília


O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) acredita ser o mais forte candidato para suceder o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. "Antes dessa decisão do Renan (de renunciar) eu tinha 11, 12 votos a meu favor na bancada. Agora, isso deve aumentar, porque antes tinha muito voto preso. Tinha senador que não queria falar de sucessão antes da renúncia. Agora não", conta Alves.

No cafezinho do Senado, ele conversa com senadores peemedebistas, senadores da oposição e até possíveis adversários dentro do partido, aos quais pergunta se é verdade mesmo que vão disputar internamente para chegar à presidência do Senado. Questionado sobre o que vai fazer até quinta-feira, quando o PMDB escolhe seu candidato, o parlamentar é direto: "pedir votos".
Garibaldi conta com o apoio do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que é o preferido da oposição mas garante que não concorre. "Nós já falamos sobre isso e sobre a possibilidade de ele criar uma ponte com a oposição", salienta.

O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse que se Vasconcelos fosse o candidato do PMDB a oposição não concorreria à cadeira deixada por Calheiros. "Eu acredito que a oposição não vai criar resistências ao meu nome ou a outro que venha a ser escolhido pelo PMDB", afirma Garibaldi.

Alves tem 60 anos e é formado em Direito, mas trabalhou como jornalista antes de virar político. O senador Valter Pereira (PMDB-MS), um dos que pretende concorrer com Alves pela preferência dos peemedebistas, se aproximava da mesa onde o colega conversava com e foi surpreendido com a pergunta: "o pessoal aqui está querendo saber se você quer ser candidato à presidência". Pereira disse que agora que a cadeira estava vaga desejava ouvir o partido sobre a possibilidade de ter apoio para sua candidatura. "Precisamos saber o critério que será usado. O importante é que o candidato consiga unificar a bancada", respondeu.

Questionado sobre outro concorrente à sucessão dentro do partido, o senador Neuto de Conto (PMDB-SC), Alves disse que não sabia da decisão dele, mas alertou que ele precisa dizer que o apóia, se realmente quer concorrer.


Mais cedo, Conto disse que tinha apoio de "vários colegas", mas não quis revelar os nomes. Ele é suplente do atual vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB-SC), e disse que não conversou com o titular sobre sua decisão. O catarinense pretende disputar inclusive uma cadeira de senador na Itália, já que é filho de italianos e tem dupla cidadania. "Acho que quem for candidato tem que anunciar quem o apóia. Se não pode fazer isso fica complicado", argumentou Alves.

O candidato a presidente do Senado disse que já conversou com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio (PTB-PE), sobre sua intenção de suceder Calheiros. "Ele me ouviu apenas. Eles estão com muito cuidado. Tem a questão da sucessão e da CPMF", conta Alves, que vai votar pela prorrogação da cobrança do imposto.


Mas Alves ainda busca o apoio que mais precisa dentro do PMDB: o do ex-presidente da República e do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP). "Ainda estou tentando o apoio dele. Precisamos conversar mais. Hoje ele não pode, porque é aniversário da mulher dele", disse Alves que queria jantar com Sarney nesta terça-feira.


Alves acredita que na quinta-feira o partido escolhe quem tentará suceder Calheiros na presidência da Casa. Até lá, ele vai usar sua fala mansa e os novos ternos que tem usado para ganhar a simpatia dos que não estão a seu lado.