Panomora Político
A Assessoria do Governo do Estado emitiu uma nota oficial sobre
matéria da revista Época em que compara o Rio Grande do Norte ao
Maranhão na questão da segurança pública.
Veja a nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento
Com relação à reportagem “A bárbarie no presídio de Alcaçuz, no Rio
Grande do Norte. Um novo Maranhão?”, publicada na revista Época neste
sábado (18), o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) esclarece que:
1) Não procede a comparação estatística entre os sistemas carcerários
do Rio Grande do Norte e o do Maranhão feita pela revista. Enquanto ao
longo do ano de 2013 aconteceram 66 mortes no presídio de Pedrinhas, em
todo o sistema penitenciário do Rio Grande do Norte aconteceu apenas 1
(uma) morte na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, que está há 16
(dezesseis) meses sem registar uma fuga.
2) Enquanto o Maranhão tem uma média de 1 policial para cerca de
850 habitantes, o Rio Grande do Norte tem uma média de 1 para cerca de
350 habitantes;
3) Não procede a informação de que houve uma “ordem política” para
impedir a entrada da equipe de reportagem da revista Época no presídio
de Alcaçuz. Acompanhado da assessoria de imprensa da Sejuc, o jornalista
Hudson Correia, inclusive, almoçou no refeitório da referida unidade na
última quinta-feira (16).
4) Foi informado à revista Época, por meio de relatório entregue em
cópia ao jornalista Hudson Correia, todas as medidas adotadas pelo
Governo do Estado para melhoria do sistema prisional, principalmente a
construção de dois novos presídios nos municípios de Ceará Mirim e
Mossoró, (1.200 novas vagas), além do Centro de Detencão Provisória de
Parelhas (80 vagas), a reforma e ampliação em curso da Penitenciária
Estadual do Seridó, em Caicó (80 vagas), e a construção de um prédio em
Natal, que vai gerar 300 novas vagas no regime semi-aberto. Também, em
curso, estão a reforma da unidade de Pau dos Ferros e do Complexo João
Chaves, em Natal (320 novas vagas).
5) A revista deixou de registrar que, na construção da Arena das
Dunas, foi determinado, pelo Governo do Estado, o emprego de mão de obra
carcerária, o que resultou num reconhecimento público do Tribunal de
Justiça do Estado à essa iniciativa do Executivo. Em todo o país, a
construção da Arena das Dunas foi a obra, entre todas as doze arenas,
que mais empregou apenados.
6) O Estado reconhece que há problemas estruturais no seu sistema
carcerário (necessita de 2 mil novas vagas, o que representam cerca de
1% do número de vagas necessárias em todo Brasil), mas ressalta que tem
empregado todos os esforços junto ao Governo Federal para executar todos
os projetos detalhados à reportagem da revista Época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário