Blog da Dima
Usando um exoesqueleto, uma pessoa paraplégica vai se levantar da cadeira de rodas, caminhar por cerca de 25 metros no campo da Arena Corinthians, em São Paulo, no dia 12 de junho, e realizar o pontapé inicial da Copa do Mundo da FIFA 2014. No estádio, o público será de quase 70 mil pessoas, mas bilhões de espectadores também poderão acompanhar pela televisão o que pode ser uma das maiores conquistas da ciência brasileira e mundial.
Confira o Brasilidade: O Brasil e seus protagonistas no Tumblr do Palácio do Planalto“Não precisamos inovar como os outros países inovaram. Podemos ter a nossa própria estratégia de desenvolver uma indústria biomédica, ou uma ciência que tenha impacto para a sociedade. Se tudo der certo do jeito que a gente planejou, é um marco para a ciência brasileira. É uma maneira totalmente nova de mostrar para pessoas que jamais teriam contato com notícias científicas que a ciência está em todo lugar, que a ciência faz parte da nossa vida. Vai ser como colocar o homem na lua. Eu gosto de usar essa metáfora, porque é conquistar um patamar, um grau de audácia e inovação que as pessoas fora do Brasil não estão acostumadas a associar ao Brasil”, afirma o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, coordenador do projeto Andar de Novo.» Leia a íntegra da entrevista no Portal da Copa do governo federal
O projeto Andar de Novo tem a participação do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, idealizado por Miguel Nicolelis, e a parceria da AACD, mas é um consórcio internacional sem fins lucrativos. Há cientistas da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (Estados Unidos), onde Nicolelis leciona, além de universidades dos estados norte-americanos do Colorado, Kentucky e Califórnia, instituições europeias em Munique (Alemanha), em Lausanne (Suíça), e em Paris (França). O projeto é apoiado pela Agência Brasileira da Inovação (Finep), com R$ 33 milhões
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