No próximo dia 28, quando se comemora o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o Governo do Estado promoverá o “II Fórum de Mortalidade Materna e Neonatal”, a ser realizado das 8h às 16h, no Hotel Portal da Serra, em Portalegre – RN. Direcionado a prefeitos, secretários municipais de Saúde, diretores de hospitais e profissionais da área, o evento tem como objetivo mobilizar e motivar os participantes para a redução da mortalidade de mulheres durante a gravidez, parto e pós-parto e do neonato.
Coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), por meio do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Neonatal e do Programa Saúde da Mulher, o fórum será iniciado com uma discussão, conduzida pela consultora do Ministério da Saúde, Regina Coeli, sobre a importância da investigação da causa do óbito da mulher em idade fértil para reduzir a morte materna.
Essa investigação, segundo a presidente do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Neonatal da Sesap, Maria do Carmo Lopes, “é fundamental para que se possam definir as ações de saúde cabíveis, tais como a oferta de um pré-natal de qualidade, a garantia de assistência ao parto e a melhoria dos hospitais, em termos de estrutura física, medicamentos e qualificação profissional”.
A programação do evento contará também com mesas-redondas, nas quais serão abordados temas como a mortalidade materna no RN, a mortalidade infantil e neonatal, a assistência integral à saúde materno-infantil e a obrigatoriedade da emissão da declaração de óbito.
De acordo com Maria do Carmo Lopes, o fórum será primeiramente voltado, aos municípios da 2ª e 6ª Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursap), com sedes, respectivamente, em Mossoró e Pau dos Ferros, por apresentarem a maior incidência de casos de mortes maternas e neonatais do RN. As demais unidades regionais serão contempladas em seguida, de modo a envolver todo o Estado na busca da redução desses índices.
DADOS - De 2006 a 2008, a Sesap registrou uma média de 25 mortes maternas por ano no Estado, índice considerado alto pelo Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Neonatal , na medida em que cerca de 95% das mortes são decorrentes de causas evitáveis.
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