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Proposta mantém por seis meses repasses a quem ultrapassar teto de renda previsto
A
Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira (28)
projeto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que mantém o pagamento do Bolsa
Família por seis meses para chefes de família que ultrapassarem a faixa
de renda prevista pelo programa. O pagamento vale para os casos em que o
beneficiário conquistar um emprego com carteira assinada.
Pré-candidato
do PSDB à Presidência, Aécio mobilizou senadores da oposição e
conquistou apoio de aliados da presidente Dilma Rousseff para aprovar o
projeto, que é de sua autoria e passou por 10 votos a 9. O PT pressionou
contra a aprovação da proposta, mas, com a adesão de governistas à
matéria, acabou derrotado na comissão.
O
projeto segue para votação na Comissão de Direitos Humanos do Senado,
onde será analisado em caráter terminativo. Se for aprovado, vai
diretamente para a Câmara.
Na
prática, o texto permitirá a permanência no programa de famílias que,
com a atividade remunerada, perdiam as condições de extrema miséria. E
determina a revisão, a cada dois anos, das regras para a entrada das
famílias.
"O
incrível, o inaceitável é que o PT não quer nenhum avanço em um
programa tão importante como esse porque prefere ter um programa para
chamar de seu. O discurso do PT de defesa dos pobres é incoerente com a
sua prática, porque hoje votou contra os beneficiários do Bolsa
Família", afirmou Aécio.
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