O deputado Getúlio Rego, DEM, usou o Grande Expediente da sessão plenária desta terça-feira para discordar das críticas da governadora Wilma de Faria, feitas
durante a leitura da mensagem anual, no dia anterior, quanto à votação do orçamento do Estado, aprovado por unanimidade com a inclusão de emendas apresentadas em consenso pelos parlamentares. O deputado do DEM disse que a atitude da Governadora "foi desrespeitosa ao Legislativo e espero que isso não mais se repita".
Na sua mensagem a governadora Wilma de Faria afirmou que as alterações promovidas pelo Poder Legislativo, "desfigurou o OGE obstaculando o desenvolvimento do Rio Grande do Norte". E, em razão disso, anunciou que vai enviar uma mensagem à Assembléia, para votação urgente, para as correções que julga necessárias.
O deputado Getúlio Rego ao refutar as críticas da Governadora, destacou a posição do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria, que de imediato fez as devidas correções ao posicionamento da governadora.
O pronunciamento do deputado do DEM recebeu apartes de vários parlamentares que também criticaram a atitude da governadora que "promoveu uma ingerência indevida ao trabalho do Poder Legislativo", conforme o deputado José Dias, PMDB.
Em aparte, o deputado José Dias disse que não costuma assistir as leituras das mensagens anuais da Chefe do Executivo, pois, desde a primeira leitura, verificou que a mensagem da governadora Wilma de Faria não apresentava uma prestação de contas "mas, sim, e sempre foi, um folhetim de propaganda eleitoral e de marketing político".
Acrescentando que na mensagem de ontem, lida pela Governadora, que acompanhou pela TV Assembléia, na parte política, até de forma virulenta, foram feitas críticas aos governos anteriores, principalmente aquele que a antecedeu. "Se não bastasse isso, na sua mensagem a governadora Wilma de Faria protagonizou uma agressão ao Poder Legislativo que, quase pela primeira vez, exerceu suas prerrogativas", ressaltou.
Já o deputado Raimundo Fernandes, PMN, ressaltou que a apreciação do orçamento encaminhado pelo Governo do Estado, foi uma peça apreciada, por todos os parlamentares, oposição e governo. Por isso, estranhou a celeuma que foi criada.
Por sua vez, o deputado Walter Alves, PMDB, afirmou que a apreciação dor orçamento do Estado é uma prerrogativa do Legislativo e que os parlamentares tem obrigação de participarem ativamente de sua elaboração e modificações que julgarem necessárias. E, em função disso, a Assembléia Legislativa fez a sua parte, no tocante a redução de 20% para 5%, na questão do remanejamento de verbas "adequando o orçamento à realidade econômico-financeira do Estado", destacou.
Site da AL
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