sexta-feira, 26 de agosto de 2011

NOTAS DA SERRA DE PORTALEGRE 26-08


Do tempo

Quando mudanças de temperatura, de planos e de acordos ocorrem de forma radical, como tem acontecido nesses últimos dias, às vezes temos que abdicar de alguns prazeres. No meu caso, não escrever para o blog por dez dias se deu pura e simples falta de tempo, devido a situações que nem sempre dão para controlar ao bel prazer.

Com mãe Joana tendo que viajar repentinamente, terminou sobrando para seu filho mais novo, que já tem seus horários bastante reservados, a tarefa de ser, além do homem da casa, mas agora também o dono de casa. E como algumas tarefas não pertencem a meu espírito de filho caçula...

Em todo caso algumas experiências têm sido gratificantes e reveladoras. Fazer o próprio almoço e atentar para fechar portas e janelas são duas delas.         

Bom! Mas já enrolei demais tentando argumentar sobre minha ausência esses dias por aqui.  Vamos em frente que é o melhor a fazer.



Adalberto Rêgo

 Tratando da labirintite que o deixou fora do festival gastronômico, o vereador retorna da capital do Estado esse final de semana, onde fez uma bateria de exames. Ao Amigo, melhoras.


Vera Lopes 

 A vereadora e prima Vera Lopes completou mais um ano de vida ontem. Do blog vai os parabéns e o desejo de felicidades sempre.   



Convenção

Neste domingo o PP e o PMDB de Portalegre fazem em conjunto suas convenções cartoriais.


Das surpresas

Nenhuma. Na convenção dos dois partidos, nada do que for apresentado será surpresa.  Lambada como som oficial. Carros trazendo os simpatizantes da zona rural para passar a impressão de casa cheia; bandeiras verdes e azuis para colocar os liderados para segurar alguma coisa e se sentirem importantes por terem ganho um bandeira de TNT; cachaça para que os mais animados possam, de forma mais efusiva, bradar o grito de guerra “É o velho”; a confirmação de que Neto como candidato aprefeito (como se ninguém já soubesse disso há muito tempo); aqueles discursos gaguejados, sem conteúdo e que tentaram mostrar união e mais que tudo, tentaram esconder os fortes desfalques que o grupo tem sofrido ultimamente com a saída de levantes nomes do bloco, inclusive tratando a força e a ajuda dos ex aliados por anos com desdém, coisa que também já é de praxe. A isso se somará a grande e importante vinda do deputado de 800 votos para, como na sua cidade, - onde por sinal também não conseguiu conquistar grande vela de votos - atear lenha na fogueira das intrigas.

E, por final, a elevação do nome de Luisinho de Oscar à vaga de vice na chapa. Tudo dentro do script.

E não precisa ser vidente par saber que será assim a convenção de domingo. Não há o que fazer além disso. Sem contar que precisam colocar o bloco na rua, uma vez que, ou fazem isso, ou a força com o eleitorado cairá a níveis insustentáveis até a campanha do ano que vem.       


Esperado

 Para alguns a grande surpresa é, a indicação oficial, senão domingo, muito em breve,  do secretário de assistência social, Luis Carlos, para vaga de vice na chapa encabeçada por Neto. Para mim não há surpresa nisso. Para quem em 2000, conquistou a vaga de vice disputando com o irmão seis vezes vereador, pode muito bem ser reconduzido à mesma vaga em 2012. Principalmente se for indicação do prefeito. Sem contar que Luisinho sabe como poucos ali fazer valer seu nome. À isso se soma a falta de nomes com foz ativa dentro do PMDB para lutar pela vaga, uma vez que, os que têm voto são sufocados para que sejam usados como artífices.

Indiferente a opinião dos que pensam e maquinam contra, Luisinho vai, ao se filiar ao PMDB com o total aval do prefeito Euclides - o que é mais perturbador para os que torcem o nariz para a indicação do secretário - asfaltando o caminho para mais uma vez, concorrer a uma eleição majoritária.


Inflado     

O nome de Luisinho não é unanimidade dentro do grupo, principalmente dentro do PP, uma vez que seu nome já foi pretérito em 2008, e o que se percebe é que essa disputa interna que se instalou no núcleo duro do grupo é sinal de desgaste que, mal conduzido como está sendo, deixará feridas que, diferente de outras eleições, talvez não sejam saradas.  

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