O
Ministério da Cultura (MinC) liderou os gastos com festividades e
homenagens e desembolsou R$ 23,3 milhões no ano passado. O valor é 10%
menor do que o dispêndio de 2012, quando as despesas com essa rubrica
chegaram a R$ 25,4 milhões.
Os
principais gastos do Ministério no ano passado, por exemplo, foram com o
pagamento dos vencedores dos editais de ocupação dos teatros Dulcina
(R$ 920 mil) e Plínio Marcos (R$ 620 mil), no Distrito Federal, e,
Glauce Rocha, no Rio de Janeiro (R$ 770 mil). Os editais visavam eleger o
melhor projeto de implantação de atividades artísticas para os
estabelecimentos.
O
segundo lugar no pódium de gastos com festividades e homenagens foi do
Ministério da Educação (MEC). No ano passado, o órgão gastou cerca de R$
21,6 mil na rubrica. O valor representa aumento de R$ 1,6 milhão em
relação a 2012. Os destaques de despesas do órgão foram com a realização
da Bienal de Cultura da União Nacional dos Estudantes (R$ 1,2 milhão) e
o pagamento das despesas com o Seminário Nacional de Inovação dos
Institutos Federais (R$ 764,7 mil).
A
Bienal é o maior encontro cultural estudantil do Brasil e revela a
produção artística e científica existente dentro das universidades e
escolas do país. Já o Seminário teve o objetivo de promover a inovação
nos institutos, preparando a comunidade docente e discente, além dos
alunos da rede pública e privada de ensino tecnológico, para o
desenvolvimento da pesquisa aplicada.
E
para completar o ranking, o Ministério da Defesa fez muitas homenagens e
comemorações em 2013, sendo gastos, ao todo, de R$ 13,5 milhões. Os
principais dispêndios foram com a cerimônia alusiva ao Dia do Marinheiro
no Comando do 7º Distrito Naval (R$ 311 mil) e com XI Simpósio de
Segurança do Navegador Amador, ocorrido em outubro do ano passado (R$
120 mil).
Por Thaís Betat - Contas Abertas
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