Blog do VT
No Rio Grande do Norte, 34,5% das escolas das redes municipal e estadual têm as cadeiras da direção ocupadas por indicação política. Esta é a segunda forma de seleção mais frequente – a primeira é a eleição (37%), segundo o Inep.
Segundo matéria assinada pela jornalista Sara Vasconcelos e publicada hoje na Tribuna do Norte, "o Estado está entre os dez do país onde a prática tem maior incidência. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), obtidos a partir de questionários do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2011, respondidos pelos próprios diretores sobre a forma de ingresso na função."
A indicação política acaba comprometendo a realização de projetos e autonomia da escola. "Reproduz nas escolas um ambiente de coronelismo do Estado-patrão, numa decisão hierárquica", na avaliação da mestre em Educação e especialista em Gestão Escolar, Gercina Dalva, que é professora do Departamento de Educação da UERN e desenvolve estudos sobre o tema
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