Thaisa Galvão
O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, poderá ser procurado pelo Planalto…
Garibaldi ainda não conversou sobre política com os articuladores do PT da presidente Dilma, para dizer que não será candidato a governador do Rio Grande do Norte.
E, pelo visto, ele não está nem um pouco interessado em procurar o setor apropriado para tratar do assunto.
Garibaldi segue fazendo um trabalho elogiado pela “chefona” no Ministério, mas, sempre apontado, por parte da imprensa, como um auxiliar prestes a deixar o cargo para disputar o governo.
Fontes não faltam para essa parte da imprensa.
Fontes interessadas que Garibaldi volte para o governo.
Ele tem dito que não quer…
Mas, o ministro-senador de um milhão de votos, disparado nas pesquisas de intenção de votos, deverá sofrer uma pressão grande por parte do exército dilmista.
É que, com a aliança dos presidenciáveis Eduardo Campos e Marina Silva, que poderão formar uma chapacom um dos dois na cabeça, a presidente Dilma precisa de mais fôlego para disputar a reeleição.
O caminho da presidente parece ter ficado mais estreito.
Hoje Campos patina na casa dos 5% de intenção de votos, mas Marina navega na casa dos 20%.
Os dois juntos podem até não chegar a lugar nenhum, mas o tempo que falta para a campanha, poderá dizer alguma coisa…
E é essa alguma coisa que o exército de Dilma quer evitar.
O primeiro passo pode ser a formação dos palanques fortes nos Estados.
E no Rio Grande do Norte, o combustível da candidatura de Dilma poderá ser a candidatura de Garibaldi ao governo.
Convém aguardar as conversas de bastidores…e de fora deles também.
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