JOrnal de Fato
O Campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) de Pau dos Ferros já está sendo construído, no entanto, até o momento, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) não liberou as vagas para a realização de concurso público para professores e servidores técnico administrativos. Na última sexta-feira, 15, durante visita às obras físicas, o reitor Josivan Barbosa convocou os prefeitos dos 33 municípios potiguares que serão beneficiados para se mobilizarem em torno do projeto.
Segundo Josivan, o projeto de Pau dos Ferros é inverso aos de Angicos e Caraúbas que iniciaram as aulas antes da construção do prédio. "Começamos construindo o campus, antes de termos os alunos e professores", afirmou. O reitor salientou a importância do ato de autorização dos concursos. "A sociedade da região deve reivindicar a adesão dos prefeitos para essa causa numa mobilização voltada para união dos parlamentares nessa questão de fundamental importância para o Alto Oeste Potiguar", ratificou Josivan Barbosa.
Durante a visita do reitor, o prefeito Leonardo Rêgo se comprometeu em movimentar a bancada federal potiguar em torno desta questão junto ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Desde que o município entrou na luta pelo campus com Apodi, que acabou perdendo a disputa, Leonardo tem sido o principal articulista. "Eu acho muito estranho, incoerente e até meio contraditório fazer um investimento dessa magnitude e, na contramão, deixar pendente a realização de concurso para contratação de pessoal. Acredito que esse suposto problema é de fácil resolução, pois, o que julgávamos mais difícil era alocar os recursos no Orçamento Geral da União e liberá-los; e esse importante passo já foi dado e as obras estão em andamento", frisou o prefeito.
Josivan Barbosa orienta que as autoridades se mobilizem com o máximo de brevidade, para que esse pleito seja liberado ainda por Haddad, responsável pela autorização do processo inicial, em Brasília, visto que ele pretende concorrer à Prefeitura de São Paulo.
O reitor reclama da demora do MEC, visto que as obras começaram sem verbas do Ministério. "A estrutura está sendo construída via verba da bancada", disse. Todos os recursos liberados para a obra do espaço físico (R$ 8,8 milhões), até o momento, são frutos de emendas parlamentares.
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