Bruno Barreto
Editor de Política - O Mossoroense
Mais uma vez o Orçamento Geral do Estado (OGE), exercício 2011, voltou a ser debatido na Assembleia Legislativa. Após críticas de deputados estaduais da oposição, o líder do governo Getúlio Rego (DEM) disse que os adversários estão apressados em apontar falhas da atual gestão.
Lembrando que os que hoje fazem oposição foram governo até o ano passado, Getúlio disse que esse discurso pode trazer contradições. "O novo governo ainda não chegou a 100 dias e os opositores insistem em apontar falhas. O problema é que as falhas atuais são resultados dos males do passado", frisou.
O líder do governo lembrou ainda que o reajuste da gasolina é fruto do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e não fez o aumento de 20% no Bolsa Família prometido na campanha de 2006. "Nós combatemos o aumento de impostos aprovado por vocês", provocou.
Em outro pronunciamento, Fernando Mineiro (PT) lembrou que o relatório bimestral do governo apontou superávit de R$ 330 milhões. "Eu falei isso na semana passada e a governadora pelo visto não gostou. O secretário de Planejamento, Obery Rodrigues, convocou a imprensa para uma coletiva, mas não me desmentiu e nem poderia porque os dados são do governo. Eu apenas analisei e concluí que estão fazendo caixa", rebateu.
O petista disse que é preciso refletir a respeito das prioridades do governo. "O secretário e o líder do governo me questionam dizendo que no governo passado também houve superávit. Claro que teve, mas precisamos saber à custa de que temos esse dinheiro em caixa. O governo escolheu não pagar a fornecedores e dar aumentos. Falar que nos outros governos também teve não resolve", acrescentou.
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